"Acho que teve duas mensagens relevantes sobre crédito na comunicação recente. Uma é a discussão do crédito mais forte mesmo, como mitigador do impacto da pressão monetária sobre a atividade", afirmou o diretor do BC. "E o debate do por que o crédito está forte, mesmo tendo visto uma elevação dos juros futuros desde maio", continuou.
Guillen salientou que o mercado de crédito está mais forte ao mesmo tempo em que o mercado de trabalho está dinâmico. "Um mercado de trabalho dinâmico sugere que a inadimplência não se elevaria. Então, acho que tem esse primeiro debate sobre a fortaleza do crédito."
O outro debate, segundo ele, é sobre um tema que surgiu durante o Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) e que se repetiu no Comitê de Política Monetária (Copom): o da necessidade de rigor na concessão de crédito quando se está com juros, renda, endividamento e serviço da dívida elevados. "A gente discutiu o cuidado na construção de crédito."
(Com Agência Estado)
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