O senador Wellington Fagundes (PL) definiu as estratégias do Governo Federal referentes à campanha de vacinação contra a dengue e ao preço dos alimentos no Brasil como 'uma trapalhada'. Ele esteve na segunda-feira (27), no programa Tribuna, da rádio Vila Real FM (98.3).
Wellington chegou a ser questionado se a pouca procura pela vacina contra dengue não estaria relacionada à posição do o ex-presidente Jair Bolsonaro que, durante a pandemia, foi publicamente contra a imunização. Embora o parlamentar tenha admitido que a posição do correligionário prejudicou a imunização, Fagundes asseverou que o momento é outro.
“Mesmo com uma ministra que vem da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), não está dando certo. Eu defendo estadualizar certas decisões como a faixa etária da vacina da dengue. Isso é uma política de estado”, criticou.
Segundo o parlamentar, é preciso uma política de urgência devido à gravidade em todo país da situação da dengue e as outras doenças. “Cadê os fumacês que não estão trabalhando? ”
Ele foi lembrado que em Cuiabá, o prefeito Abilio Brunini (PL), já descartou por acreditar que a estratégia é ineficiente e ainda prejudica quem é alérgico. “É uma decisão dele. Durante a semana teremos agenda na Anvisa e Ministério da Saúde para saber o que tem sido feito e se esse tipo de estratégia seria o melhor caminho”, ponderou o senador.
Referente ao preço dos alimentos, Wellington ironizou as promessas de campanha de Lula, que garantiu acesso a “picanha e cerveja” a preços mais acessíveis durante sua gestão. “No modo geral, os preços estão altos. É um governo que prometeu picanha e cervejinha está botando a faca no pescoço da população”, disse.
O Governo Federal vem promovendo uma série de reuniões para discutir formas de conter os preços dos alimentos. Entre as medidas analisadas estão a reformulação do Plano Safra para estimular a produção de itens básicos e a redução de impostos sobre alimentos exportados, com objetivo de impactar os preços no mercado interno.
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