O governador Mauro Mendes (União Brasil) tem promovido reuniões com a equipe técnica da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra-MT) para estudar o rompimento do contrato com o Consórcio BRT. Segundo Mauro, o desempenho das empresas é "horrível" e as notificações não têm surtido efeito. No entanto, o governador explicou que o Executivo não pode correr o risco de tomar uma decisão no afogadilho e ser processado. Por isso, o próximo diálogo de Mendes será com o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) e Procuradoria Geral do Estado (PGE-MT) para que o próximo passo seja assumido com segurança jurídica.
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"O governo está apertando muito as empresas do BRT. Só nesse ano, já fiz quatro reuniões com as equipes técnicas para discutir esse assunto com o secretário Marcelo Oliveira. Estamos no limte para tomar uma decisão. Mas essa decisões tem que ser bem fundamentadas. Eu, como governador, não posso tomar devisão do afogadilho, fazer uma bobagem e o Estado ter que indenizar", falou Mauro Mendes à Jovem Pan Cuiabá nesta quarta-feira (29).
Mauro reclamou das devolutivas das empresas Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A., Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia Ltda, participantes do consórcio. De acordo com ele, o governo de Mato Grosso cumpre sua parte, mantendo o pagamento em dia, porém, as empresas sempre rebatem as cobranças com justificativas sendo que são remuneradas para pensar soluções.
"O desempenho está horrível. O governo paga literalmente em dia, não atrasa pagamento de niguém, estamos pagando corretamente esse consórcio, mas ele não consegue produzir. Tem lá as dificuldades deles, a gente pode até entender, mas isso é um probelma deles. Contratamos para eles resolverem problema e pagamos por isso", disparou o governador.
O período de chuvas é uma das implicações para o atraso das obras que cortam a Avenida do CPA. Em 2024, antes do período de seca, Mendes alertou o consórcio que aquele era o momento de avançar pois no começo do próximo ano as chuvas inviabilizariam obras estruturantes. Depois de uma notificação, o consórcio aumentou o número de operários e o projeto saiu das imediações do Centro Político.
Diante da desordem que o consórcio tem causado em Cuiabá e do evidente atraso do cronograma, o Paiaguás considera a quebra do contrato.
"Estamos finalizando algumas tratativas internas e, em breve, vamos ter um desfecho positivo, que melhore de vez, ou até um possível rompimento de contrato", finalizou Mendes.
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