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Política Terça-feira, 17 de Setembro de 2024, 14:37 - A | A

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Terça-feira, 17 de Setembro de 2024, 14h:37 - A | A

FALTAM CINCO ASSINATURAS

Wellington Fagundes confirma avanço do pedido de impeachment de Alexandre de Moraes no Senado

Conforme o senador, 36 parlamentares sinalizaram apoio ao requerimento e Legislativo precisa de 41 nomes para abrir procedimento

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

O senador licenciado, Wellington Fagundes (PL), confirmou o avanço do requerimento de abertura do processo de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. De acordo com Fagundes, 36 senadores assinaram o documento que exige o apoio de 41 parlamentares para que o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), leve a discussão ao plenário. 

LEIA MAIS: Maioria da bancada de MT assina pedido de impeachment de Alexandre de Moraes entregue a Pacheco

"Agora só faltam “cinco” senadores para assinarem o pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes. Assim, seremos maioria no Senado. Esse pedido reforça o apelo de milhões de brasileiros que também assinaram o protocolo", registrou Fagundes em suas redes sociais nesta terça-feira (17).

O Senado tem 81 cadeiras. Destas, 36 são favoráveis, 29 indecisos e 16 contra. Rosana Martinelli (PL) que ocupa a cadeira de Wellinton, assinou a favor. Entre os que não assumiram posicionamento, estão os outros dois parlamentares de Mato Grosso: Jayme Campos (União Brasil) e Margareth Buzetti (PSD).

Buzetti deve seguir Pacheco que demonstra resistência à discussão. Mas será obrigada a cumprir o rito caso outros cinco senadores assinem pela abertura do procedimento.

Na bancada de MT na Câmara, os deputados federais fizeram coro com a maioria. Abilio Brunini (PL), Coronel Assis (União Brasil), Coronel Fernanda (PL), Gisela Simona (União Brasil), José Medeiros (PL), Juliana Kolankiewicz (MDB) e Nelson Barbudo (PL) assinaram o requerimento. Apenas o líder do governo, Emanuelzinho (MDB), não assinou.

"SUPERPEDIDO"

O "superpedido", como é chamado no Congresso, é baseado em acusações apontadas por reportagem do jornal Folha de São Paulo. Segundo a publicação, o ministro cooptou um assessor para vasculhar os arquivos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em busca de informações para subsidiar as justificativas de decisões contra acusados do inquérito das "fake news".

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