Familiares de Emily Azevedo Sena, de 16 anos de idade, participaram na manhã desta terça-feira (18), da sessão Ordinária da Câmara Municipal de Cuiabá, quando foi assinada por todos os vereadores uma moção de pesar pela morte brutal da jovem. Familiares ainda emocionados ouviram as manifestações de alguns parlamentares que externaram revolta e indignação.
Emocionada, a vereadora Michelly Alencar (União Brasil), disse que não conseguiu fazer uma homenagem a Emily porque a todo momento lembrava da filha de oito anos. “É um momento de muita dor e revolta. Só o Espírito Santo para consolar essa família. Vamos continuar lutando pelo direito da filha de Emily e de todos vocês. Podem contar comigo”.
Já a vereadora Baixinha Giraldeli (Solidariedade), também externou sua homenagem pedindo aos presentes que rezassem o Pai Nosso, em respeito à família e a Emily. “Não há palavras que traga consolo a essa família, mas a oração acalenta e apazigua as mágoas do coração”, disse.
Outros vereadores também deixaram mensagens de carinho e indignação pelo ocorrido.
A mãe de Emily, Ana Paula, e a tia, Neuza, sentaram junto da presidente da Câmara, vereadora Paula Calil (PL). A tia aproveitou a oportunidade para destacar que pessoas estariam utilizando a tragédia da família para promover golpes pedindo doações de dinheiro. “Isso é revoltante. Não estamos pedindo nada e a ninguém”, falou.
O CASO
Emily Sena saiu de sua casa em Várzea Grande, na quarta-feira (12), para buscar donativos em uma residência no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá. No imóvel, ela foi esganada com um fio de internet e sufocada com uma sacola plástica. Inconsciente, ela teve a filha arrancada de seu ventre pela suspeita, Nataly Helen Martins Pereira, que utilizou uma faca.
Depois de matar a adolescente, Nataly a enterrou em uma cova rasa nos fundos da casa. Na sequência, pegou a criança e procurou atendimento no Hospital Santa Helena para emitir uma declaração de nascimento, argumentando que havia tido um parto em casa.
Desconfiados da versão, a equipe médica pediu um exame hormonal de Beta HCG que não detectou sinais de gravidez recente ou estado puerperal. Ela foi levada à Central de Flagrantes para prestar depoimento e o crime foi descoberto.
Em depoimento, ela confessou a autoria do homicídio e afirmou ter agido sozinha.
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