O secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fábio Garcia (UB), declarou que a provável federação entre o União Brasil e o Partido Progressista (PP) não trará um "impacto específico" para o Estado, caso se concretize. Segundo ele, a aprovação da federação pelo PP foi uma consequência de um diálogo avançado com a cúpula nacional de seu partido, visando formalizar a união das siglas. As declarações foram feitas durante uma entrevista coletiva à imprensa nesta quarta-feira (19).
Fábio Garcia também ressaltou que, após a decisão da direção nacional e da bancada do PP na noite de ontem (18), a federação tem grandes chances de ser concretizada. "Posso afirmar que essa federação provavelmente sairá do papel e tem tudo para avançar", declarou.
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Garcia defendeu que a relação entre o PP e o União Brasil em Mato Grosso não será afetada, uma vez que os dois partidos já fazem parte do mesmo grupo político no Estado e continuarão a colaborar no futuro. “Estão juntos governando o estado de Mato Grosso. Então não há um impacto específico para esses dois partidos aqui em Mato Grosso quando você olha o posicionamento de cada um para 2026”, explicou.
Por outro lado, Garcia ressaltou que é cedo para especular sobre os impactos da federação na composição das chapas e nos resultados das eleições de 2026.
“É muito cedo para falar sobre quem será candidato a deputado estadual ou federal. A janela partidária de março de 2026 poderá trazer mudanças significativas com a migração de candidatos para diferentes siglas. Por enquanto, nosso foco deve ser trabalhar para fortalecer a federação e formar um grande grupo político, para que, após o fechamento das janelas partidárias, possamos avaliar a força de cada partido”, afirmou.
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