Prints mostram a conversa entre a adolescente Emily Beatriz Sena, de 16 anos de idade, e Nataly Helen Martins Pereira, suspeita de envolvimento no homicídio. Emily foi atraída para uma emboscada sob a promessa de doações de roupa para o bebê. Nos prints, a suspeita exige que a adolescente vá até o local, uma casa no Jardim Florianópolis, em Cuiabá, para que conclua a doação.
Na mensagem, Nataly justifica que já havia feito outras doações e as roupas foram vendidas, por isso, teria que conhecer a pessoa que receberia o enxoval. A suspeita se oferece, inclusive, para pagar um carro de aplicativo para a adolescente, que estava grávida de nove meses.
Já em outro print, Emily fala sobre levar o marido e a cunhada para buscar as roupas e Nataly demonstra resistência. Ela diz que, embora o marido da adolescente possa acompanhá-la, não poderia entrar na casa.
Emily saiu de Várzea Grande na manhã de quarta-feira para buscar a doação e não foi mais vista. Nesta manhã, Nataly e seu companheiro, Christian Albino Cebalho de Arruda, deram entrada no hospital Santa Helena com um bebê, alegando que o parto havia sido em casa.
Os médicos do hospital não compraram a versão e acionaram a polícia. Pouco tempo depois, o corpo de Emily foi encontrado numa cova rasa no quintal da casa de familiares do casal. Ao todo, quatro pessoas já foram detidas por envolvimento com o caso.
Segundo o delegado Caio Albuquerque, que está à frente das investigações, a principal hipótese é de que os suspeitos tenham deixado Emily desacordada e fizeram um parto forçado, uma espécie de cesariana, para retirar o bebê. Depois, terminaram de matar a menina e ocultaram o corpo.
As investigações continuam.
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