O ex-secretário Municipal de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, Carlos Alberto de Araújo, marido da prefeita Flávia Moretti (PL) xingou os vereadores da cidade de “borra-botas" e "bando de porcaria”. Carlos está em guerra com a Câmara após a aprovação da Lei n.º 5.362/2024, que estabelece a obrigatoriedade de curso no Ensino Superior para assumir cadeiras no Executivo. A "Lei do Diploma" exigiu que Moretti exonerasse o marido.
"Sabe o que eu acho engraçado desses vereadorzinhos de Varzé Grande? Que eles querem só sabem de tacar pedra. São incapazes de procurar, saber o que a gestão está fazendo, o que está sendo organizado, o que está sendo pago. Tem tanta coisa acontecendo boa no município, tanta coisa modificando a realidade do município e eles só querem fazer sensacionalismo, fofoca, falácia. Esses vereadores são um bando de borra-botas. Sabe, são uns incompetentes. Se enfiar um dentro do cu do outro, não dá um que presta", disparou Carlos Alberto de Araújo em áudio que circula no WhatsApp.
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Flávia Moretti vetou o projeto de lei, mas os vereadores ignoraram a decisão da prefeita e o presidente da Câmara, Wanderley Cerqueira (MDB), promulgou a legislação. Desde a última semana, Flávia estuda com a Procuradoria Geral do Município uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) para derrubar a normativa, embora já tenha adiantado que o marido não retorna ao staff.
Carlos Alberto destacou que Várzea Grande atravessa um momento financeiro delicado e que a bolsonarista tenta zerar as dívidas da gestão. Segundo ele, nos primeiros 60 dias de mandato, a prefeita pagou R$ 10 milhões em precatórios.
"Um bando de porcaria. Só o que já foi pago nesse município, só de precatório esse mês, a prefeitura pagou mais de R$ 10 milhões em precatório. O município está lenhado, está acabado e eles são incapazes de saber. Sabe, então é isso que muda a realidade. Não dá nem para levar a sério o que esses vereadores de bosta falam", detonou o ex-secretário.
OUTRO LADO
O HNT entrou em contato com Carlos Alberto, porém, ele informou que não poderia se pronunciar no momento pois estava em um "almoço". A reportagem questionou o ex-secretário por mensagem a respeito da situação, mas até o momento não obteve retorno. O espaço segue aberto.
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