O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Maluf (PSDB), afirmou que a proposta de taxação das commodities, defendida pelo colega de Parlamento Wilson Santos (PSDB), deve ser a última opção do governo do Estado para resolver a situação econômica de Mato Grosso.
Maluf defende que outras medidas sejam adotadas primeiro, entre elas o enxugamento da máquina pública com uma nova Reforma Administrativa. Segundo o tucano, o governador Pedro Taques (PSDB) precisa fazer uma alteração mais severa, reduzindo secretarias, funcionários e alguns contratos.
“Outra coisa é que há torneiras de sonegação a serem fechadas, como foi mostrado pela CPI da Sonegação Fiscal. Nós tivemos mais de R$ 1 bilhão de sonegação. Além disso, temos que apresentar a política de incentivos fiscais do Estado. Só depois dessas medidas, e mais algumas que estão sendo estudadas, sobraria essa última opção de taxação das commodities”, disse.
O presidente da Casa acredita que esse projeto de Wilson Santos também pode frear possíveis investimentos no setor do agronegócio, que já anunciou ser contrário à ideia de taxação.
FRENTE PARLAMENTAR
Líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Wilson Santos afirma que a Frente pela Compensação Tributária das Commodities deve ser instalada em breve na Casa de Leis. O parlamentar avalia a possibilidade de ser criada uma taxa incidente sobre a “produção”.
“O mais importante de tudo é abrir o debate de forma democrática, sem preconceitos, sem carimbar ninguém, e discutir Mato Grosso. Que modelo de desenvolvimento, de arrecadação? Como o Estado pode melhorar sua arrecadação e qualificar os seus gastos”, explicou.
O Executivo, que inicialmente tinha rejeitado a opção, começa a analisar o projeto, inclusive com estudos técnicos.
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