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Política Terça-feira, 28 de Junho de 2016, 13:39 - A | A

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Terça-feira, 28 de Junho de 2016, 13h:39 - A | A

SEM ACORDO

Servidores rejeitam proposta da base aliada para pagamento de 7,36% da RGA

JESSICA BACHEGA/PABLO RODRIGO

O Fórum Sindical rejeitou a proposta elaborada pelos deputados da base aliada ao governo Pedro Taques (PSDB) para o pagamento de 7,36% da Revisão Geral Anual (RGA). A decisão foi divulgada no início da tarde desta terça-feira (28), após reunião dos líderes sindicalistas.

 

Alan Cosme/Hipernoticias

oscarlino alves

 

Na nova proposta, a base governista se propunha a manter o pagamento de 6% divididos em três parcelas, mas sem retroatividade em relação à data base de maio. Em troca do valor retroativo, seria incorporado definitivamente 1,36% aos salários dos servidores.

 

“Analisamos a proposta, os deputados tem se esforçado, mas preferimos perder em pé, com dignidade. Então vamos ficar com a proposta do Zeca Viana, lutando pelo substitutivo integral. O governo tem essa opção e a greve é mantida”, afirmou o presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde e Meio Ambiente (Sisma), Oscarlino Alves.

 

O projeto substitutivo apresentado pelo deputado Zeca Viana (PDT) estabelece o pagamento dos 11,28% da RGA em nove parcelas, sendo a primeira de 1,26% em julho. De agosto a dezembro deste ano, o Estado teria que pagar 1,22% mensais aos servidores, somando 7,36% em 2016.

 

Ainda conforme o projeto dos deputados, em 2017, o resíduo de 3,92% seria pago com uma parcela de 1,37% em janeiro e outras duas de 1,30%, nos meses de fevereiro e março, totalizando assim os 11,28% da RGA, que são cobrados pelos servidores em greve. Todas as parcelas seriam retroativas a maio de 2016.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

rga

 

Conforme o presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antonio Wagner, os conflitos que se estendem por mais de um mês sobre o pagamento da recomposição são “criados pelo governo”.

 

“O governo joga a responsabilidade para a Casa de Leis, que não tem responsabilidade de assumir esse pepino todo. Trata de forma desrespeitosa a classe política, jogando a batata quente para que eles resolvam”, afirmou.

 

Questionado sobre o posicionamento da CSB, Wagner ressaltou que a entidade não vai tomar nenhum posicionamento, porque “não é sindicato de base”. Entretanto, reconhece que há  avanço nas negociações entre Fórum e Estado. 

 

Sobre os atritos existentes na sessão da manhã de hoje, Wagner ressaltou a falta de respeito para com os servidores e que cabe até mesmo punição por quebra de decoro parlamentar.

 

“Dois deputados achincalhando um líder sindical dos mais representativos no Estado. Um deputado com a ficha corrida do Gilmar Fabris querer mostrar dedo e xingar os militantes dentro das galerias, chamando de vagabundo e de desocupado, é um absurdo”, frisou.

 

Conforme contou Wagner, o servidores tentarão adiar a votação do projeto até amanhã, para que possam levar a oferta até as bases e realizar assembleia geral. 

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