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Política Terça-feira, 25 de Março de 2025, 09:38 - A | A

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Terça-feira, 25 de Março de 2025, 09h:38 - A | A

"ANISTIA JÁ"

Senador defende mulher que 'pichou' estátua e ataca STF: “não é justiça, é vingança”

Mulher responde por cinco crimes, entre eles escrever "perdeu, mané" na estátua da Justiça

Aline Coêlho
Redação

O senador Wellington Fagundes (PL-MT) manifestou nesta segunda-feira (24) em suas redes sociais, a indignação pelos votos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Flávio Dino, para condenar a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão em regime fechado. Ela responde pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada, supostamente praticados em 8 de janeiro de 2023.

Para o parlamentar, a decisão judicial representa um evidente abuso de poder e um preocupante cenário de perseguição política no Brasil. "Isso não é sobre justiça, isso é sobre vingança. É silenciar quem quer se manifestar", afirmou.  

Entre os crimes de Débora, que pode resultar na sentença de 14 anos de prisão, está o de escrever, com batom, a frase "perdeu, mané" na estátua da Justiça, que está localizada defronte ao STF. "E olha, se até o uso do batom virou crime grave, imagina quando eles quiserem silenciar a sua opinião", indagou o senador em tom crítico. 

Fagundes defendeu que a cabeleireira não causou danos materiais, nem agrediu ninguém, "só escreveu duas palavras ditas por um ministro do Supremo Tribunal Federal, mas segundo os defensores da decmocracia, isso é terrorismo". 

Wellington reafirmou que a condenação é desproporcional e que a liberdade de expressão deve ser preservada. "Democracia não combina com justiça disfarçada de autoritarismo. Anistia já!", concluiu o senador em seu Instagram. 

Assista o vídeo abaixo: 

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