O comandante da Polícia Militar, Claudio Fernando Carneiro Tinoco, avaliou que a prisão de quatro policiais por suspeita de formação de milícia envolvida no assassinato do advogado Renato Nery, em julho de 2024, em Cuiabá, não mancha a farda da corporação. Tinoco ressaltou que a investigação do caso ainda não foi finalizada e que os PMs que estavam à serviço das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) não foram condenados.
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"Até que não se prove que realmente existe alguma responsabilidade sobre os atos a gente prefere ficar quieto. O Batalhão Rotam representa muito para a segurança pública do estado que muito me orgulha", respondeu o comandante à imprensa nesta segunda-feira (25).
Tinoco amenizou, pontuando que "desvios de função" não são uma exclusividade da PM, mas que a instituição centenária tem empenhado para contribuir com a segurança do estado e fatos isolados não a representam.
"Lógico, não só na Polícia Militar, como em qualquer outra instituição pode sim acontecer algum desvio de função, mas isso não representa o que a PM é. A Polícia Militar está fazendo 190 anos, temos um estado pujante que não se desenvolveria sem uma segurança como existe em Mato Grosso", falou.
O comandante asseverou que todas as medidas administrativas que cabiam à PM foram tomadas e reiterou que as investigações estão sob responsabilidade da Polícia Civil (PJC-MT).
"Prefiro não comentar sobre o fato, que de forma técnica que a Polícia Civil possa responder sobre o assunto", finalizou.
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