A primeira-dama e vereadora por Cuiabá, Samantha Iris (PL), disse que terá uma atuação técnica como presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). De acordo com a vereadora, ela irá separar o seu vínculo familiar com o prefeito Abilio Brunini (PL) das funções no Parlamento, não permitindo que o casamento reflita em suas decisões. Ela ainda explicou que, como vereadora, nenhuma questão regimental a impedia e, assim como os demais colegas, estava apta a pleitear o cargo cujo trabalho será auditado pelas demais comissões do Legislativo.
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"Eu tinha todo direito de postular esse espaço para estar na CCJ. Tenho total tranquilidade pois vou fazer um trabalho técnico. Existe uma comissão aqui na Casa que já está preparada para isso. Em relação, a questão regimental, não temos como fugir disso. Essa gestão é para recuperar Cuiabá e é isso que a gente pretende fazer, se for ter essa parceria", falou Samantha Iris nesta terça-feira (7).
Aos poucos, a primeira-dama tenta desvincular sua imagem de Abilio. O primeiro passo foi mudar o nome político, deixando de ser a "Samantha do Abilio" para ser chamada pelo nome de batismo "Samantha Iris". Seu desafio é quebrar a resistência na Casa. Ela diz que as críticas não a intimidam e não irão paralisá-la.
"Estou aqui para trabalhar. Se tudo o que eu for fazer for ter questionamento, eu não posso fazer nada. Terei de sentar na cadeira e ficar esperando, vendo todo mundo trabalhar. Sou a única que não poderei fazer nada pois sempre serei criticada por alguma coisa", disparou.
Samantha garantiu que terá suas próprias bandeiras para defender na Câmara e que ao longo dos quatro anos de mandato o seu posicionamento ficará claro aos vereadores.
"Eu tenho o papel da vereadora Samantha. Acho que vai existir um momento que todos vão começar a olhar pra mim e entender. Enquanto o meu objetivo for fazer o bem por Cuiabá e se esse for o papel dos outros vereadores, tanto de base, independente ou oposição, e se for o objetivo do prefeito é esse o meu lado. O meu lado é Cuiabá", afirmou Samantha.
ESCOLHIDA POR UNANIMIDADE
O ex-líder de Emanuel Pinheiro (MDB) na Câmara, Marcrean Santos (MDB), tentou construir o seu nome à presidência da CCJR, mas recebeu o apoio de apenas nove vereadores. Daniel Monteiro (Republlicanos) ensaiou concorrer, mas sentiu que não aglutinaria votos e não avançou. Nos bastidores, Samantha somou 11 votos e foi a única a registrar sua candidatura, acabando eleita por unanimidade. Marcrean ficou como vice-presidente.
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