Principal articulador político do governo Pedro Taques (PSDB), o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, desmentiu os boatos de que deixaria seu cargo durante uma nova reforma administrativa do Estado, para dar espaço a algum político. “O governador Pedro Taques não falou disso para mim”, disse, em entrevista ao jornal Primeira Página, da rádio Centro América FM, realizada nesta quarta-feira (8).
Entre os possíveis substitutos de Paulo Taques na Casa Civil já foram citados o líder do governo na Assembleia Legisaltiva, Wilson Santos (PSDB), o chefe do Gabinete de Assuntos Estratégicos, Gustavo de Oliveira, e até o deputado federal Nilson Leitão (PSDB).
Paulo avaliou que especulações dessa natureza são comuns no jogo político. A Casa Civil está no rol dos mais cobiçados no primeiro escalão do Estado, por ser o principal articulador político do governo. Além disso, alguns deputados estariam insatisfeitos com a atuação de Paulo.
“Essa conversa já tem aí umas duas ou três semanas e se acentuou quando eu tive uma licença de duas semanas. Acho que esse tipo de especulação é comum. Não é privilégio de Mato Grosso, nem meu. Entendo isso como uma coisa normal, porque vamos fazer a reforma administrativa e ai alguns setores escolhem aqueles que querem mudar, mas comigo o governador não falou nada disso”, ressalta.
Há meses o governador vem anunciando que será feita uma reforma administrativa em seu governo, a fim de cortar gastos e ajustar-se aos desafios que enfrentará em meio à crise econômica. A reforma, aliás, tem sido cobrada pelos presidentes dos Poderes Constituídos e foi colocada como condição para que haja corte no duodécimo.
O projeto, que deve ser entregue a Assembleia Legislativa (ALMT) nos próximos dias, prevê a redução de cargos comissionados e a extinção e fusão de secretarias estaduais e órgãos da administração indireta, como as autarquias e empresas do Estado.
Os bastidores colocam a Companhia de Mineração de Mato Grosso (Metamat), o MT Gás e a Empresa de Fomento de Mato Grosso (MT Fomento) na lista de prováveis instituições a serem alvos da nova reforma. Também estaria nessa lista a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e Inovação (Seciteci), responsável pela Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) e o Fundo de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat).
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