O governador Pedro Taques (PSDB) comentou no final da tarde desta segunda-feira (21) a nota publicada no dia anterior pelo site do jornal O Globo, na coluna do jornalista Lauro Jardim.
A publicação dá conta de que Taques teria sido citado em uma delação do ex-secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf. A acusação é de prática do crime de caixa dois na campanha eleitoral de 2014, quando Taques foi eleito governador. O valor não declarado seria de R$ 2, 5 milhões.
O tucano, no entanto, afirma que não fez nada de errado e não teme absolutamente nada.
“Eu só tenho a verdade e as instituições nada mais do que isso. Eu não temo absolutamente nada, não fiz nada de errado”, disse.
Taques também sugere que a nota pode ter sido “plantada” na imprensa nacional. “Nós precisamos saber: se tem jabuti no pau ou é enchente ou é mão de gente”, disse.
Mais cedo, por meio de nota, o governador já havia negado as acusações. Lembrou que Nadaf é réu confesso, acusado de praticar crimes que o próprio Taques sempre combateu durante sua atuação de 15 anos no Ministério Público Federal (MPF).
Informou ainda, que ingressará com medidas judiciais cabíveis para ter acesso à delação ”uma vez que o documento vazou para a imprensa vinculando seu nome ao caso, causando prejuízos à sua imagem, mesmo sem ter nenhum envolvimento com os fatos narrados.”
Por fim, ainda lembrou que as contas eleitorais de 2014 foram apreciadas e aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
“O governador condena com veemência a tentativa de agentes políticos ligados ao governo anterior e seus desmandos de envolvê-lo em práticas que sempre combateu ou de fazerem exploração política de uma acusação infundada, descabida e criminosa”, diz trecho da nota.
Também nesta segunda-feira, a defesa do ex-secretário Pedro Nadaf desmentiu as informações publicadas em O Globo. Segundo o advogado William Khalil, que patrocina a defesa de Nadaf, a matéria do jornal “sensacionalista” e “desnecessária”.
“Não é verdade que Pedro Jamil Nadaf tenha afirmado perante qualquer autoridade judiciária ou ministerial que houve repasse de valores em situação de “Caixa 2”, para a campanha do então governador Pedro Taques ao Governo do Estado de Mato Grosso no ano de 2014, incriminando ou colocando em situação de investigação o governador Pedro Taques ou qualquer parente seu”, afirmou Khalil, em nota.
Para a defesa, a divulgação não contribui para as investigações e prejudica o bom desenvolvimento das ações relativas ao caso.
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Cuiabano 21/11/2016
Onde há fumaça geralmente há fogo. Aguardamos
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