O candidato a prefeito de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT), viaja a Brasília nesta quinta-feira (10) para articular a participação do presidente Lula (PT) em sua campanha. Além de reuniões com a cúpula nacional do partido, Lúdio se reunirá com alguns ministros, entrem eles o responsável pela Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que fecha a agenda de Lula.
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"Talvez eu vá amanhã para Brasília, para dialogar com vários ministros e avaliar se haverá a possibilidade de agenda com Lula. Vai depender da agenda de governo dele muito mais que nossa agenda de campanha", falou o candidato nesta quarta-feira (9).
Lúdio vai na contramão do que o contingente de votos das eleições 2022 recomendam. Lula perdeu em Cuiabá para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O candidato do PT disse que tentará superar as questões ideológicas sobre o partido para ganhar o voto da maioria dos cuiabanos.
"Para a gente superar os problemas estruturais que Cuiabá tem, nós precisamos de uma parceria forte com o governo federal. Eu irei construir 20 mil casas populares com energia solar, preciso de R$ 2 bilhões para dar conta disso e esse recurso só existe no orçamento federal, portanto, o governo federal é fundamental", explicou.
O candidato também conta com o aporte do governo federal para concluir obras de infraestrutura, como o Rodoanel e Contorno Leste.
"Vamos construir 20 novas creches para quatro mil vagas. Os recursos estão no Ministério da Educação, já conversei com o ministro Camilo Santana e é importante o apoio do governo federal. A conclusão do Rodonael, Contorno Leste, as obras de infraestrutura precisam do governo federal", continuou Lúdio.
Criticado por supostamente tentar "esconder" a estrela do PT da sua campanha, o candidato a prefeito negou e afirmou que neste segundo turno irá reforçar em sua imagem o fato ser a opção de Lula na cidade.
"Enfatizei isso no primeiro turno e vou reforçar agora no segundo: eu sou o candidato que tem o apoio do governo federal e tem o apoio do presiente da República porque isso é importante para Cuiabá. Não se tratra da disputa ideológica ou partidária que tem sentido na eleição nacional, mas que não tem sentido na eleição municipal", finalizou.
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