O governador Mauro Mendes (União Brasil) avalia que em 2025 o presidente Lula (PT) terá de lidar com um Congresso mais arredio. Segundo ele, neste período do mandato, os deputados federais e senadores começam a se preparar para as eleições e o cenário econômico atual não é favorável ao governo, portanto, a tendência é que uma parte dos parlamentares fiquem contra as pautas enviadas para votação pelo Palácio do Planalto.
"Tem eleição daqui dois anos. O governo já perdeu o bônus que você tem no início de um mandato, já caminhamos para o final. Quem tomou medidas corretas, vai colher os resultados. A tendência é as coisas ficarem mais complicadas, o Congresso está arredio, existe uma oposição forte e isso pode complicar o cenário político para tomar decisões", falou o governador à Jovem Pan News neste sábado (28).
Mendes acredita que Lula está vivendo uma realidade pararela à receita do governo federal, empenhando recursos em áreas que não darão retorno político e social. Esse comportamento, conforme Mauro, só dificulta ainda mais a relação de Lula com o Congresso
"O Lula 3.0 adotou a receita do Lula 1.0, mas a realidade é outra e as coisas podem complicar para o governo", apontou.
O governador asseverou que Mato Grosso não depende de recursos de Brasília, sendo autônomo para custear programas e projetos. Ele destacou que governadores enxergam a Esplanada dos Ministérios como um "bote de salvação", sendo que o montante dos cofres públicos da União são insuficientes para custear as próprias ações.
"Eu torci como qualquer brasileiro de bom senso pelo governo Lula, pois se der errado, quem paga a conta é a grande maioria da população. Nunca joguei contra, posso discordar, mas sempre fiz isso de maneira respeitosa. Por isso, hoje não dependo do dinheiro de Brasília. Esse negócio que Brasília tem muito dinheiro é lenda. Os ministérios não têm dinheiro nem para os seus próprios programas", disse.
PREVISÕES
A avaliação de Mauro Mendes vai de encontro as previsões da astróloga Maria Eunice ao podcast HNT TV. A especialista fez o mapa astral do presidente e indicou que em 2025, ele lidará com "inimigos" ocultos da oposição, além de enfrentar novamente momentos delicados em sua saúde.
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