O candidato a prefeito de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT), revelou ter ligado para o governador Mauro Mendes (União Brasil) e seus adversários que não avançaram ao segundo turno Domingos Kennedy (MDB) e Eduardo Botelho (União Brasil) em busca de apoio. Segundo ele, até mesmo Abilio Brunini (PL), a quem enfrenta novamente nas urnas em 27 de outubro, recebeu um telefonema. Ele parabenizou o candidato do PL e deu o recado que agora ambos têm o desafio de fazer uma campanha limpa.
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A conversa com Mauro foi mais longa, cerca de 30 minutos, antes de evento no Palácio Paiaguás em que o governador afirmou estar aberto ao diálogo com os dois candidatos vitoriosos no primeiro turno. Lúdio Cabral disse a Mendes que está comprometido em manter um bom relacionamento com o governo para construírem pautas em conjunto. O candidato do PT rechaçou a guerra política que perdura entre Mauro e o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). De acordo com o petista, nos 60 dias de campanha, ele comprovou o sentimento do cuiabano para que a paz retorne ao Alencastro.
"Liguei para o governador do Estado, falei com Mauro Mendes, fiquei uma meia hora no telefone. Eu tenho pregado ao longo da campanha que Cuiaba não aguenta mais briga política. Prefeito e governador não podem brigar. Eu sempre tive uma posição de respeito com o governador do Estado, embora nós tenhamos posição política diferente sobre vários temas", falou Lúdio Cabral nesta terça-feira (8) à Rádio Cultura.
Contrário ao radicalismo político, Lúdio também busca proximidade com Domingos Kennedy e Eduardo Botelho. Embora tenham sido derrotados, juntos somam a importância de 102,7 mil votos válidos. Ele também disse que irá atrás dos mais de 102 mil eleitores da Capital que não foram votar.
A Kennedy, Lúdio pontuou que deseja incluir em seu plano de governo as propostas do candidato voltadas a energia renovável. "Liguei para o Kennedy para cumprimentá-lo e dizer que tem propostas dele que vou incluir no meu governo", afirmou.
Eduardo Botelho não o atendeu. Já, Abilio, não ignorou a tentativa de contato de adversário.
"Tentei falar com o Botelho. Liguei para ele, mas não consegui falar. Liguei pro Abilio, cumprimentei o Abilio pelo resultado e disse que nós temos a obrigação de fazer uma campanha com respeito", expôs Lúdio.
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