O vice-presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Júlio Campos (UB), é favorável que o governador Mauro Mendes (UB) pague "auxílio aluguel" aos comerciantes da Avenida do CPA, em Cuiabá, cujas vendas foram impactadas pelas obras do BRT (ônibus de trânsito rápido). Mauro ventilou a possibilidade de isentar os empresários do pagamento do ICMS, tributado sobre o lucro. No entanto, Júlio pontuou que as lojas mal recebem clientes e o ideal seria ajudá-los a pagar o aluguel para evitar que as portas dos comércios fosse fechadas.
"Não adianta falar que vai isentar ICMS, se eles não estão vendendo nada. O que está acontecendo, o maior problema dos comerciantes, é que 80% dos prédios na Avenida do CPA são de outras empresas. A maior dificuldade é pagar o aluguel no dia 30 sendo que as vendas estão muito básicas", observou Júlio Campos em coletiva nesta quarta-feira (12).
A lentidão das obras implicou na suspensão do contrato com as três empreiteiras responsáveis pelo Consórcio BRT. O governador tomou a decisão respaldado pelo Controladoria Geral do Estado (CGE-MT).
O deputado destacou que o cenário econômico "é muito crítico" e é preciso "olhar com carinho aos comerciantes da Avenida do CPA".
O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Sérgio Ricardo, fez vistorias no canteiro de obras à época que Mauro amadurecia a decisão. Sérgio Ricardo asseverou que somente 18% do projeto estava concluído. Ele apontou a falta de capacidade técnica e operacional das empresas para entregar o modal, incentivando o governador a fazer uma contratação emergencial.
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