O Partido Progressista (PP) deve permanecer fora staff do governo Pedro Taques (PSDB). A decisão é oficial da direção estadual da sigla até o momento. Apesar do bom relacionamento do governador com o presidente estadual da sigla, depuado federal Ezequiel Fonseca, e com o ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP), as arestas entre a base aliada continuam.
Um dos principais motivos das divergências seria a investida do PSD, do vice-governador Carlos Fávaro, que tirou diversas lideranças do PP na região oeste do Estado.
Nos bastidores, Fonseca alega que Taques estaria tentandoo seu enfraquecimento político para fortalecer a candidatura do deputado estadual Leonardo Albuquerque (PSD), que é da mesma região, para a Câmara Federal.
Diante disso, o PP está cada vez distante do governo tucano. "A posição oficial do partido é não participar do governo do Estado. Pelo menos é o que passaram oficialmente. Não temos nenhum deputadoe estadual para ajudar", disse o ministro Blairo Maggi. "Existem reclamações dos dois lados, tanto do PP quanto do governador", acrescentou.
Já o secretário de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura, Neri Geller, afirmou que a independência do partido em relação ao governo estadual não significa rompimento.
"O PP decidiu pregar pela independência, mas estamos à disposição para contribuir com o governador Pedro Taques. O ministro Blairo e eu que atuamos no Ministério e o deputado Ezequiel sempre que possível ajuda o Estado e o governo. Não precisamos necessariamente fazer parte do governo para isso. Agora, sabemos que existem dificuldades que devem ser superadas e estamos dispostos a contribuir", disse Geller.
"Essa parceria mesmo que o ministro Blairo vai firmar com o governo para entregar 57 certificados de autorização de criação de peixes no reservatório da usina hidrelétrica de
Manso é uma forma de ajudar. As emendas do deputado Ezequiel também. Então, estamos ajudando o governo", concluiu.
Apesar da cautela, o PP vem buscando se fortalecer para 2018. Nos bastidores, a sigla, sob a liderança de Maggi, está buscando a filiação de três deputados estaduais, além do prefeito Mauro Mendes (PSB).
Atuamente o PP conta com cinco prefeitos, seis vice-prefeitos e 54 vereadores em Mato Grosso.
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