Pressionada com o pedido de instalação de CPI na Câmara de Cuiabá, a CS Mobi apresentou propostas para flexibilizar o contrato com a Prefeitura sem perder o direito à concessão do estacionamento rotativo. Uma das possibilidades é que o Alencastro pare de fazer repasses a empresa e os custos com a operação sejam cobertos com o que for arrecadado. O prefeito Abilio Brunini (PL) não anunciou medidas, mas reiterou a intenção de encerrar a parceria. Porém, uma multa milionária de R$ 135 milhões pela quebra de contrato o impediria.
O prefeito afirma que "seguirá o rito". A Procuradoria Geral do Município enviou nova notificação a empresa, cobrando o cumprimento do contrato que estabelece benfeitorias no Centro. A CS Mobi tem um período para se manifestar e só depois desse prazo é que o Executivo pode encaminhar medidas.
"Tem vários contratos que gostaríamos de romper de uma hora para outra, mas diferente de uma iniciativa privada que simplesmente os contratos têm multa de não seguir o devido rito. Você tem que notificar a empresa, dando espaço de dias úteis para ela justificar porque fez essa medida", falou Abilio Brunini nesta quarta-feira (29).
A empresa recebe mensalmente o repasse de R$ 650 mil para manter o estacionamento rotativo, valor que o prefeito garante que não será pago até o diálogo avançar.
O pedido de abertura de CPI foi protocolado pelo vereador Rafael Ranalli (PL) e pode ser pautado pela presidente Paula Calil (PL), na próxima terça-feira (4), caso o requerimento obtenha, no mínimo, nove assinaturas.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.