O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) pediu ao senador Wellington Fagundes (PL) para desistir de sua candidatura ao governo de Mato Grosso em 2026. A declaração foi feita encontro do Partido Liberal em Cuiabá, que reuniu lideranças de todo o estado, incluindo, o empresário do agronegócio Odílio Balbinotti Filho (sem partido), que sinalizou a intenção de disputar o Paiaguás. Wellington ouviu o deputado em silêncio.
Reconhecido pelo perfil polêmico, Cattani iniciou o pedido se justificando a Wellington, tentando atenuar a fala, o lembrando que costuma ir direto ao ponto. Em seguida, o elogia, destacando que o senador desempenha um papel de defensor da extrema direita e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Após prepará-lo e ganhar a atenção de Fagundes, Cattani dispara: "queremos que o senhor fique no Senado mais um tempo".
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Balbinotti não é filiado ao PL, mas foi recebido como um membro do partido e foi acomodado no centro do palco, entre o deputado federal José
"Nós queremos que o senhor fique no Senado mais um tempo", disse Cattani a Wellington
Medeiros e o deputado estadual Elizeu Nascimento. Wellington sentou na ponta, ao lado do presidente estadual do PL, Ananias Filho. Quando Cattani faz o pedido ao senador, Balbinotti sorri.
"O senhor, ultimamente, eu falo com toda sinceridade, sabe que sou muito direto, o senhor tem me representado nas suas falas. Essa semana eu vi os repórteres tentando lhe apertar e o senhor defendendo veemente o nome de Bolsonaro, o legado do presidente Bolsonaro. O senhor tem me representado no Senado, por isso, nós queremos que o senhor fique no Senado mais um tempo para que a gente possa fazer governador, senadores, mais deputados federais e continuar nessa luta com a direita", disse Gilberto Cattani.
"MELANCIA"
Wellington Fagundes encontra resistências em algumas alas do PL que o apelidaram de "melancia". Em alguns eventos do partido, ele já foi vaiado e convidado pelo público a se retirar do palco. Uma das ocasiões foi no mesmo hotel de Cuiabá em que o encontro estadual foi realizado. O senador discursava com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) quando foi forçado a parar. À época, ele tentou amenizar o constrangimento afirmando "ser parte da democracia".
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