A vereadora eleita por Cuiabá, Katiuscia Mantelli (PSB), amenizou a decisão dos colegas de partido em apoiar chapas diferentes à mesa diretora da Câmara. Negando um suposto racha na bancada do PSB, Katiuscia lembrou a liberação dada pelo presidente da sigla em Mato Grosso, Max Russi, para que os vereadores escolhessem os grupos que preferissem se inserir. O PSB tem quatro parlamentares. Destes, Katiuscia e Ildes Taques caminham com a chapa da base que tenta eleger Paula Calil à presidência. Sargento Joelson está no "G5". Dídimo Vovô é o único a optar pela oposição, endossando o nome de Jeferson Siqueira (PSD) para comandar a Casa de Leis.
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"Nós temos quatro vereadores. Hoje, temos dois que estão com a Paula Calil e temos o Dídimo na chapa do Jeferson e o Joelson no 'G5'. Foi dada independência para que os vereadores tivessem liberdade de escolher. Nada mais Justo que o vereador tenha liberdade. Isso não se trata de racha, mas de escolhas por melhores perfis que funcionem", falou a vereadora à imprensa nesta terça-feira (3).
Katiuscia e Dídimo são os únicos do partido que negociam cargos. Ambos estão de olho na primeira-secretaria, setor que concentra deliberação do orçamento da Câmara. O que muda é o lado. A novata dialoga com a base do prefeito eleito Abilio Brunini (PL) que tem a simpatia de Max Russi pela proximidade com o governador Mauro Mendes (União Brasil). Dídimo é o mais distante dos interesses do partido, conversando com a oposição a Abilio e ao PSD, sigla que não é parceira de Mauro.
A vereadora não entrou no mérito da esquerda ou direita. Retomando o discurso de gênero, Katiuscia destacou que a chapa de Paula, formada apenas por mulheres, seria um feito histórico na Câmara.
"Temos uma chapa 100% masculina e ninguém fala em divisão de gênero. Não vejo chapa feminina como questão de gênero. É um marco histórico para Cuiabá, importante lembrar, que é um chapa para trabalhar com os vereadores e não para as mulheres. Temos um grupo de homens nos apoiando e não se trata de homens ou mulheres", finalizou.
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