O deputado estadual, Gilberto Cattani (PL), disse que pretende levar, à Câmara dos Deputados, um projeto que visa punir com mais rigor os feminicidas. O parlamentar disse que pretende acionar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) para intermediar a proposta. Defensor da pena de morte para os autores de feminicídios, Cattani viviu o drama na família quando teve a filha, Raquel Cattani, morta com mais de 30 facadas a mando do ex-genro Romero Xavier.
"Esses caras [feminicidas] tinham que ter pena de morte. A nível estadual nós não podemos [mudar a legislação], esse é o grande problema. Queria poder fazer uma lei aqui para dizer que um 'camarada' desse tinha que morrer assim como ele matou", afirmou Cattani fazendo alusão ao caso da filha.
O deputado também reforçou a defesa do porte e posse de armas às mulheres como maneira de evitar os feminicídios. Nesse sentido, Cattani já tem um projeto em tramitação na AL.
"Única coisa que pode igualar ela [mulher] ao homem é ter uma arma para poder se defender. Outras questões que precisamos é leis mais rígidas [...] e eu pretendo levar a alguns deputados, entre eles o Eduardo Bolsonaro, já conversei com ele, um projeto de lei que possa de fato trazer leis que realmente coloquem esses animais nos seus devidos lugares", completou.
Conforme já reportado pelo HiperNotícias, a Polícia Civil concluiu o inquérito e indiciou os irmãos Rodrigo e Romero Xavier pelo crime de homicídio triplamente qualificado. A polícia incluiu as qualificadoras de feminicídio, promessa de recompensa, e emboscada com recurso que dificultou a defesa da vítima. Raquel foi encontrada morta no dia 19 de julho com diversas perfurações pelo corpo, em sua propriedade rural, no Pontal do Marape, em Nova Mutum.
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