Em entrevista ao HiperNotícias, o vereador Bruno Rios (PL) contou que o secretário de Governo da Prefeitura, Benedito Lucas, tem feito um trabalho eficaz em aproximar Executivo e Legislativo em Várzea Grande. O vereador foi escolhido pelo Partido Liberal para compor a “chapona” da Mesa Diretora que ainda tem MDB, com Wanderley Cerqueira na presidência, e UB, com Rosy Prado na Primeira Secretaria, como uma medida de garantir a governabilidade da prefeita Flávia Moretti (PL).
Porém, desentendimentos entre Câmara e Prefeitura marcam o curto caminho da gestão que ainda nem completou um mês. Apesar do aparente hasteamento da bandeira branca entre as duas partes, Bruno continua a pregar independência para os parlamentares.
“O que a gente não quer é uma Câmara puxadinho do executivo. Os vereadores devem ter seu momento de fala atendidos, as suas reivindicações garantidas. Então, estamos afinando ainda. Eu acredito muito que essa harmonia em breve estará mais aflorada”, defendeu.
Para o vereador o que está ocorrendo é uma adequação dos dois lados. Especialmente por parte da prefeita que não tinha experiência na gestão pública.
“Agora é entender todo sistema. Até porque a Flávia não tem uma experiência de gestão municipal. Ela está adquirindo na prática. Nem tem formação para tal. Então ela vem aprimorando e a câmara vem se adequando a todo esse sistema”, afiançou.
DESENTENDIMENTO
A desarmonia entre Legislativo e Executivo em VG foi instaurada faltando poucos dias para a posse dos eleitos, que ocorreu em 1º de janeiro. Isso porque chegou até os ouvidos do vereador Wanderley Cerqueira (MDB) que a prefeita Flávia Moretti (PL) estaria tentando formar uma chapa que a “favorecesse” mais.
No dia de posse, Flávia e Tião, seu vice, negaram a investida contra a chapa de Wanderley que congregava oito partidos. Enquanto Wanderley anunciava a independência da gestão.
Depois disso, mais desentendimentos em relação a situações administrativas ocorreram. Como uma suposta demora da prefeita em sancionar Lei Complementar n.º 5.372/2025, que devolvia os cargos, antes distribuídos entre todos os vereadores, à Mesa Diretora da Câmara. Além da publicação de um decreto que desfez a concessão do prédio do antigo Fórum para a Câmara Municipal. Essa última situação ainda sem solução.
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