O prefeito eleito Abílio Brunini (PL) contestou a decisão do juiz Alex Nunes de Figueiredo, da 55ª Zona Eleitoral de Mato Grosso, que reprovou a prestação de contas referente às eleições municipais de 2024 e o condenou a devolver R$ 2.804.867,65 aos cofres públicos. Para Abílio, a decisão foi um grande equívoco. Embora acredite na reversão do entendimento, Abilio brincou que poderia seguir o exemplo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e fazer uma "vaquinha" para arrecadar o valor milionário.
Abílio afirmou em entrevista à imprensa nesta sexta-feira (13) que o material publicitário produzido pela sua campanha era de notório saber, inclusive tendo conteúdos contestados pela própria Justiça Eleitoral.
“É um grande equívoco. O juiz baseou a decisão dele em um aparecer da própria assessoria técnica que não conseguiu identificar o trabalho da agência de publicidade”, argumentou.
O prefeito, que assume a gestão no dia 1º de janeiro, ainda defende que a campanha contou com inserções para TV e rádio, material gráfico, redes sociais, além da estratégia da campanha. E o valor requerido pela Justiça seria o total da agência de publicidade.
“No segundo turno, não continuamos com a agência para reduzir custos, mas no primeiro turno foi via agência de publicidade”, justificou.
Ele ainda argumenta que o pedido de restituição milionária não vai afetar em nada a sua diplomação ou gestão. E ainda brincou que pode recorrer a um financiamento coletivo, com pedido de pix para juntar o valor.
"É uma brincadeira, né? Eu não acredito que será necessário, que chegará ao ponto de precisar enviar pedidos de pix", contemporizou.
O prefeito eleito afirmou que já apresentou as notas e relatórios de atividade, mas que a justiça concluiu que tudo que foi apresentado não foi suficiente para comprovar o serviço de agência de publicidade. E confia num resultado positivo no próximo passo, que será recorrer da decisão. A assessoria jurídica do prefeito eleito já havia afirmado que apresentará embargos de declaração por não haver justificativas para devolução dos valores cobrados.
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Joao Figueiredo 13/12/2024
Errado o jornalista, a prestacao de contas nao foi reprovada, e sim desaprovada, o que garante certidão e posse, ao trocar, revela-se tendencioso e maldoso.
1 comentários