O candidato a prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que articulará a ida da esposa, a vereadora eleita Samantha Iris (PL), à presidência da Câmara, caso Lúdio Cabral (PT) o derrote neste domingo (27). Abilio disse que a companheira tem um perfil combativo e fiscalizador, sendo a escolhida para "tocar o terror". No entanto, ele reiterou acreditar em sua vitória neste segundo turno, deixando a cadeira da presidência livre para outro vereador que queira pleitear o espaço.
"Se o Lúdio for prefeito, a gente bota ela lá porque ela é muito mais brava que eu, fiscaliza mais do que eu e ainda vai tocar o terror na vida desses caras. Mas acredito que vamos ganhar a Prefeitura de Cuiabá e ganhando a gente vai dar oportuniade para que outras pessoas possam estar ocupando esse espaço", falou o candidato do PL à imprensa.
Abilio defendeu que uma mulher tenha espaço na Mesa Diretora. Nas eleições de 2024, Cuiabá elegeu oito mulheres à Câmara. O número é histórico, representando o maior contingente de vereadoras na Casa de Leis da Capital.
"Não estou tratando de Mesa Diretora. Eu gostaria muito da participação das mulheres da Mesa Diretora, são muitas mulheres, um feito histórico. Temos muitas mulheres que fazem participação representativa e significativa. Acredito que elas estão com todo poder para assumir a mesa. Torço por elas", afirmou.
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As vereadoras reeleitas, Maysa Leão (Republicanos) e Michelly Alencar (União Brasil), se uniram para garantir suas cadeiras na nova composição da mesa diretora. Ambas têm pretensões à presidência, mas estão somando forças. Chico 2000 (PL), atual presidente, sinalizou a intenção de pleitear a manutenção do mandato. O líder do governo, Marcrean Santos (MDB), também garantiu que tentará presidir o Legislativo da Capital.
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Raquel 24/10/2024
É assim que se comporta uma mulher cristã. Afê pra cabar.
Adriane Martins 24/10/2024
A afirmação de Abílio Brunini sobre colocar sua esposa, Samantha Iris, para “tocar o terror” na presidência da Câmara, revela uma grave falha em sua compreensão do que é governar. Governar não é sobre intimidação ou impor uma política de medo, mas sim sobre construir pontes, dialogar e resolver problemas com responsabilidade e equilíbrio. A ideia de que o papel da presidência da Câmara seja utilizado como uma ferramenta de confronto enfraquece a credibilidade do próprio candidato, mostrando que ele pode não estar preparado para liderar uma cidade de forma eficaz e colaborativa. Essa retórica apenas alimenta conflitos, quando o que Cuiabá precisa é de lideranças focadas em trazer melhorias reais, com capacidade de articulação política, e não em criar um clima de hostilidade que pouco beneficia a população. Governar exige visão, estratégia e, sobretudo, a habilidade de unir pessoas em prol do bem comum, qualidades que parecem faltar quando a principal proposta é “tocar o terror”.
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