A Polícia Militar informou que oficiou o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e o Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) para que investiguem a morte do major PM Thiago Martins de Souza. O oficial da PM morreu no domingo (4) em decorrência da Covid-19, no Hospital São Judas Tadeu, em Cuiabá.
O pedido de investigação foi feito após a técnica de enfermagem Amanda Delmondes Benicio, 38 anos, ir à 2ª Delegacia de Polícia, em Cuiabá, relatar que a unidade de saúde foi a responsável pela morte do policial. Além disso, a mulher alegou que a equipe médica do hospital estaria desligando os oxigênios para acelerar a morte dos pacientes.
Diante da queixa de Amanda, o alto escalão da Polícia Militar solicitou a apuração da morte de Thiago aos órgãos. Além disso, os comandantes pediram para acompanhar as investigações. A Polícia Civil ainda não se manifestou sobre o caso.
“O Comando Geral da Polícia Militar informa que está oficiando ao Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) e ao Ministério Público Estadual (MPE) uma solicitação de apuração na esfera administrativa e criminal, respectivamente, da denúncia de possível negligência sofrida pelo major PM Thiago Martins de Souza durante internação em unidade hospitalar privada em Cuiabá”, diz trecho da nota.
Em um primeiro momento, Thiago recebeu atendimento no Hospital São Judas Tadeu. Após piora do quadro de saúde, ele foi levado ao Hospital São Benedito, em Cuiabá. No entanto, ele não resistiu e morreu.
Hospital nega acusações
Em entrevista coletiva, a direção do Hospital São Judas Tadeu negou todas as acusações de maus tratos a pacientes com Covid-19 na unidade de saúde. Na tarde desta terça-feira (5), a assessoria jurídica afirmou que a técnica de enfermagem foi demitida por não ter comportamento compatível e que ela será processada judicialmente pelos conteúdos "caluniosos".
“A instituição tem um histórico de atendimento referência para a população cuiabana, inclusive nos casos de atendimento de pacientes com Covid-19. Isso (a denúncia) começa com a demissão dessa funcionária na semana passada justamente por um histórico e um comportamento incompatível com as regras institucionais. Ela possui um comportamento que não condiz com um comportamento hospitalar, histórico de agressão”, disse a assessora jurídica do hospital, Gaia Menezes.
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duarte 05/04/2021
Já coloca ela no sistema de proteção de Testemuhas, porque a máfia e poderosa.
1 comentários