Quinta-feira, 23 de Janeiro de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 6,00
euro R$ 6,27
libra R$ 6,27

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 6,00
euro R$ 6,27
libra R$ 6,27

Polícia Quinta-feira, 23 de Janeiro de 2025, 14:41 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quinta-feira, 23 de Janeiro de 2025, 14h:41 - A | A

GUERRA DE FACÇÕES

Delegado descarta ligação entre homicídios e sinais em fotos atribuídos a facções: "falácia"

Na visão do delegado, a hipótese de que gestos em fotos podem resultar em homicídios só serve para causar pânico e sensação de insegurança na população

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

O delegado titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Caio Fernando Albuquerque, descartou a hipótese de que homicídios estejam sendo praticados por facções criminosas por gestos em fotos, que podem fazer alusão aos grupos rivais. Segundo a autoridade policial, todo assassinato tem uma motivação, mas sinais em fotos como justificativa para o crime não passam de 'falácias'.

LEIA MAIS: Polícia conclui inquérito e indicia 16 pessoas por morte de irmãs em Porto Esperidião

“A investigação busca um motivo. Essa questão de sinal, a gente precisa desmistificar. Vamos afastar essa conversa, vamos para o concreto. Não é porque a pessoa faz sinal que vai descambar para o resultado morte.  O que a gente tem que demonstrar é porque determinada pessoa veio a óbito. E, asseguro, não é por conta de sinal. É por conta de um motivo que a investigação vai revelar”, revelou em coletiva de imprensa, na manhã desta quinta-feira (23).

Na visão do delegado, a hipótese de que gestos em fotos podem resultar em homicídios só serve para causar pânico e sensação de insegurança na população.

“A gente precisa entender as coisas, senão fica uma sensação de insegurança, de medo, um caos. A gente sabe que facções, organizações criminosas têm os ditames, tem descumprimento, alguma coisa que a vítima fez, mas concretamente demonstrado, que descambou o homicídio. Isso em qualquer homicídio. A sempre se pergunta, por que determinada pessoa morreu? É motivação. Com as organizações criminosas é a mesma coisa. A gente vai buscar o motivo. Mas, eu repito, sinal é uma falácia. Por isso que eu falo, não dá para ficar nessa sensação de pânico, de medo, de insegurança”, esclareceu.

LEIA MAIS: Delegado descarta crime passional em caso de MC assassinada em Cuiabá

Contudo, ao menos três mortes homicídios praticados em Mato Grosso tiveram sinais em fotos apontados como motivação.Em setembro de 2024, as irmãs Rayane Alves Porto, de 25 anos, e Rithiele Alves Porto, de 28 anos, foram sequestradas por membros do Comando Vermelho, torturadas e mortas a facadas em Porto Esperidião (323 km de Cuiabá) por causa de uma imagem publicada nas redes sociais.

Na foto, elas aparecem fazendo o número ‘três’ com as mãos, frequentemente associado ao Primeiro Comando Capital (PCC), rival do CV. No curso das investigações, as autoridades descartaram que o crime tenha tido motivação política, uma vez que Rayane era candidata a vereadora no município. 

Mais recentemente, a cantora Laysa Moraes Ferreira, conhecida como MC La Brysa, também foi morta por fotos publicadas no Instagram, de acordo com o delegado Edison Pick, que está à frente do caso. Ele rejeitou a tese de crime passional e reiterou que o homicídio tenha sido cometido por ordem do Comando Vermelho, que interpretou os sinais feitos pela artista como uma espécie de afronta ao grupo, cujo domínio avança pelo Estado.

As apurações para elucidar o homicídio de La Brysa continuam em andamento.

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros