Os filhos do fazendeiro José Antônio Pinto, de 87 anos, que morreu em um suposto confronto com um policial civil no Contorno Leste, prestaram depoimento na manhã desta quinta-feira (21), na Delegacia Especializada de Proteção à Pessoa (DHPP). O caso está sendo conduzido pelo delegado Marlon Luz. Na Assembleia Legislativa, filho disse que família vivia ameaças na região de litígio agrário da Capital.
No dia 23 de janeiro deste ano, o investigador foi até uma chácara no Contorno Leste, em Cuiabá, supostamente para averiguar uma situação em que um idoso estaria ameaçando pessoas com uma arma de fogo.
O investigador chegou à propriedade da vítima junto de outro policial e ambos se identificaram como agentes civis para dois seguranças, quando tiveram a entrada liberada.
Ao chegar ao barracão, conforme o relato do policial, os agentes foram surpreendidos pelo idoso, que estava armado e teria apontado a arma para os dois. Nesse momento, o agente teria reagido e atirado no peito do idoso, que morreu no local.
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Um homem que presenciou o confronto disse que a vítima estava armada, pois estava sofrendo ameaças de membros de organizações criminosas. Ele portava a arma de fogo para se proteger. Além disso, a testemunha contou que a vítima sofria de problemas de visão e audição.
O caso voltou à tona no início da semana, depois que o filho da vítima prestou depoimento na "CPI das Invasões Zero", na Assembleia Legislativa, quando contou que sua família vinha sofrendo sucessivas ameaças de morte na região.
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O policial já é investigado por suspostamente ter estuprado uma colegada de serviço durante uma viagem a trabalho em fevereiro de 2023. O caso ainda segue sob investigação.
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