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Justiça Sábado, 28 de Setembro de 2024, 10:03 - A | A

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Sábado, 28 de Setembro de 2024, 10h:03 - A | A

SUPOSTA LIGAÇÃO COM CV

Vereador alvo de operação segue em campanha e diz que acusações são “vazias”

Paulo Henrique foi preso no dia 20 de setembro, no bojo da Operação Pubblicare, é beneficiado com habeas corpus nesta semana

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

O vereador Paulo Henrique (MDB), suspeito de participar de esquema de corrupção e lavagem de dinheiro com o Comando Vermelho, emitiu nota classificando as acusações como "vazias e genéricas". Documento é assinado pelos advogados que fazem a defesa de "PH". O vereador, que segue em campanha à reeleição, chegou a ser preso durante a segunda fase da Operação Ragnatela, denominada Pubblicare, deflagrada no dia 20 de setembro. Ele foi solto nesta semana por força de habeas corpus.

De acordo com as investigações, Paulo Henrique mantinha contato direto com Joadir Alves, o "Jogador", líder do Comando Vermelho e responsável pelo esquema de lavagem de dinheiro da facção por meio de casas noturnas e eventos. O papel de "PH" na trama seria o de cooptar agentes públicos, usando de sua influência, para facilitar a fiscalização e a emissão de alvarás para as festas promovidas pelo CV. Em troca, ele supostamente recebia vantagens financeiras dissimuladas por meio da participação de laranjas.

As investigações chegaram a descobrir prints de conversas que indicam que o vereador, que também atua como presidente do Sindicato dos Agentes de Fiscalização de Cuiabá, negociava com os servidores benefícios aos estabelecimentos geridos pela facção criminosa. Um dos alvos centrais da investigação, o promoter Rodrigo Leal, também mantinha relação direta com Paulo Henrique e chegou a ser assessor em seu gabinete na Câmara de Cuiabá.

O vereador, no entanto, afirma que "jamais teve qualquer ligação com membros de organização criminosa ou de qualquer facção, repelindo como insubsistente as graves e equivocadas acusações. Tais ilações infundadas não passam de fatos desconexos, insinuações vazias e generalizadas, não passando de acusações lacônicas, não podendo ser responsabilizado por fatos de terceiros".

A defesa de "PH" também esclareceu que ele prestou "com tranquilidade" os esclarecimentos necessários às autoridades nesta sexta-feira (27). Além disso, repudiaram a ordem de prisão na Pubblicare, sendo que Paulo Henrique já havia sido mencionado na primeira fase das investigações, em julho deste ano, e já estava colaborando com a Justiça.

LEIA NA ÍNTEGRA:

A defesa técnica do vereador Paulo Henrique de Figueiredo vem, em razão de recentes matérias veiculadas na imprensa, esclarecer que:
1 – O vereador Paulo Henrique já havia se colocado à disposição das Autoridades para os esclarecimentos
necessários desde a deflagração da 1ª Fase da “Operação Ragnatela”, sendo certo que naquele momento não sofreu nenhum pedido de prisão cautelar e também não teve qualquer indiciamento em seu desfavor, causando absoluta estranheza a imputação de fatos contra si;
2 – No âmbito da deflagração da 2ª Fase da “Operação Ragnatela” (“Operação Pubblicare”), de modo equivocado, teve contra si insubsistente pedido de prisão cautelar, que, liminarmente foi revogado por ordem do eg. TJMT, notadamente havendo o reconhecimento de que a prisão foi totalmente desnecessária, excessiva e desprovida de fundamentação, por fatos não contemporâneos e ausência de justa causa;
3 - Na data de hoje (27.09.2024), o vereador Paulo Henrique já prestou os esclarecimentos necessários às Autoridades, onde repeliu como manifesta improcedência as acusações contra si irrogadas, inclusive, respondeu com absoluta tranquilidade e isenção a todos os questionamentos que lhe foram formulados;
4 – Os fatos imputados não dizem respeito ao cargo de vereador e as funções desempenhadas, reafirma que não utilizou o cargo para suposto prestígio ou influência visando fornecer licenças e alvarás para shows, tampouco possui qualquer ingerência nesse sentido, não detendo nenhum poder para as referidas licenças e muito menos possui qualquer influência sobre os fiscais ou sobre os fatos imputados;
5 – Ressalta que jamais teve qualquer ligação com membros de organização criminosa ou de qualquer facção,
repelindo como insubsistente as graves e equivocadas acusações. Tais ilações infundadas não passam de fatos desconexos, insinuações vazias e generalizadas, não passando de acusações lacônicas, não podendo ser responsabilizado por fatos de terceiros;
6 – Por fim, o vereador Paulo Henrique está com sua consciência tranquila, estando inteiramente à disposição da Justiça para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários, confiando no Poder Judiciário para comprovar a sua inocência.

Ricardo S. Spinelli e Vinicius Falcão

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