Terça-feira, 19 de Novembro de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,78
euro R$ 6,10
libra R$ 6,10

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,78
euro R$ 6,10
libra R$ 6,10

Justiça Segunda-feira, 18 de Novembro de 2024, 11:47 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Segunda-feira, 18 de Novembro de 2024, 11h:47 - A | A

OPERAÇÃO ESCAMOTES

STJ mantém prisão de dentista acusada de tráfico de drogas

Ela e o marido são acusados de locar carros com fundos falsos para traficantes

ANDRÉ ALVES
Redação

O ministro Messod Azulay Neto, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), indeferiu, nesta quinta-feira (14), o pedido de habeas corpus apresentado pela dentista Mara Kenia Dier Lucas. Atualmente em prisão preventiva, ela buscava reverter a decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT), que manteve sua prisão por suposta prática de tráfico de drogas e associação para o tráfico.

A defesa de Mara Kenia argumentou que a manutenção da prisão preventiva configura constrangimento ilegal, apontando falta de fundamentação na decisão que determinou a continuidade da detenção. No entanto, o ministro Azulay Neto, ao analisar o caso, destacou que o pedido liminar se confunde com o mérito do habeas corpus e que uma análise mais aprofundada será feita durante o julgamento definitivo.

Segundo o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), o marido de Mara, Flavio Henrique Lucas, foi identificado como o líder de uma quadrilha de tráfico e coordenador das operações, enquanto Mara era responsável por gerenciar os aspectos financeiros e logísticos das atividades criminosas. As investigações revelaram que o grupo utilizava veículos locados da empresa de Flavio, equipados com compartimentos ocultos para transporte de mais de 150 kg de drogas e dinheiro, enviados por "mulas" para diferentes estados.

Mara Kenia, em tese, desempenhava um papel crucial como articuladora financeira, sendo responsável pela captação de recursos e locação dos veículos utilizados nas operações. O casal utilizava negócios aparentemente legítimos — uma empresa de aluguel de carros e uma clínica de estética — para mascarar a origem do dinheiro ilícito.

Em sua decisão, ele ressaltou a necessidade de uma avaliação detalhada dos elementos presentes nos autos para verificar a alegada ilegalidade da prisão. “Não obstante as razões apresentadas pela defesa, é imprescindível a detida aferição dos elementos de convicção constantes dos autos para verificar a existência do constrangimento ilegal alegado. Por tais razões, indefiro o pedido de liminar”, finalizou.

Dois dias antes, a Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) já havia decidido, por unanimidade, manter a prisão preventiva da dentista por envolvimento em organização criminosa de tráfico de drogas. Nesta decisão, o desembargador relator Orlando Perri argumentou que “a custódia está alicerçada na atuação dela, em papel de relevância, em associação supostamente destinada ao tráfico de grandes quantidades de substâncias entorpecentes”.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros