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Justiça Sexta-feira, 04 de Outubro de 2024, 15:11 - A | A

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Sexta-feira, 04 de Outubro de 2024, 15h:11 - A | A

FACCIONADOS NA POLÍTICA

Presidente do TRE não antecipa punições a candidatos envolvidos com CV: "são investigados"

A desembargadora falou que a Corte Eleitoral implementou o GGI que se apronfunda nas denúncias

CAMILA RIBEIRO/JOLISMAR BRUNO
Da Redação/Do Local

A presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), a desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, não antecipou possíveis punições a candidatos às eleições municipais que tenham vínculo com facções criminosas. Mas afirmou que a Justiça Eleitoral implantou o Gabinete de Gestão Integrada (GGI) que atua em conjunto com as forças de segurança para apurar denúncias. 

"É uma questão polêmica, não nos cabe antecipar resultado ou discutir sem alguma coisa mais concreta", falou a presidente do TRE-MT nesta quinta-feira (3). 

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Em Mato Grosso, as tentativas reiteradas do Comando Vermelho de se infiltrar entre os Poderes, elegendo vereadores tem sido alvo de operações policiais. Uma delas implicou na prisão de Paulo Henrinque (MDB) que foi afastado pelo Tribunal de Justiça da Câmara de Cuiabá. "PH" segue em campanha, mesmo sob o monitoramento de tornozeleira eletrônica.

O vereador do MDB é alvo da PF e de pedidos de cassação na Comissão de Ética do Legislativo, mas teve o registro de candidatura deferido. Ele é suspeito de lavagem de dinheiro e de facilitação de licenças para o CV promover eventos. 

Maria Aparecida falou que não há como agir quando o que se tem são apenas denúncias. Segundo ela, o TRE-MT deve agir com responsabilidade, aguardando a consolidação dos casos para tomar providências, impugnando ou indicando outras punições. 

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"Nós não sabemos que providências tomar antes de acontecer. Estão sendo investigadas, mas não sabemos o resultado ainda. Investigação é uma coisa e a condenação é outra. Por enquanto, são denúnciaas. Denúncia tem que ser investigada e elas estão sendo investigadas. Quais as providências, a legislação é quem vai dizer. Existiu culpa? Particpa ou não aprticipa, nós temos que ver qual a penalidade, mas isso é depois de candidatar", observou.

A desembargadora explicou que quando as denúncias são formalizadas ao TRE, a Corte Eleitoral aciona o GGI que distribuí entre as suspeitas entre seus membros para iniciar as diligências. 

"Nós temos o GGI que está à frente e todas essas informações que recebemos levamos ao conhecimento do procurador regional eleitoral que também já tem um grupo e promotores que estão atuando nesse sentido", esclareceu.

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