Gisela Cardoso, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil,Seccional Mato Grosso (OAB-MT), expressou profunda preocupação com o estado de saúde do advogado e ex-presidente da Ordem, Renato Gomes Nery. Ele está internado em hospital de Cuiabá após sofrer tentativa de homicídio netsta sexta-feira (5).Ela ressaltou a necessidade urgente de uma resposta efetiva das autoridades de segurança pública.
"Já entramos em contato com a Secretaria de Segurança Pública, conversei diretamente com o secretário Coronel César Roveri, que nos afiançou, que nos garantiu que todas as forças de segurança já estão envolvidas diretamente na busca do esclarecimento, da solução de mais esse crime. E vamos cobrar uma solução, nós precisamos de uma solução. Nós não podemos ter a advocacia exposta dessa forma", afirmou Gisela Cardoso.
A presidente da OAB-MT destacou a gravidade do ato violento, possivelmente vinculado ao exercício profissional de Renato Nery. "É mais um ato violento contra advogado, em frente ao seu escritório, então possivelmente também em relação ao exercício da profissão. E a OAB Mato Grosso não vai se calar enquanto nós não tivermos uma resposta das autoridades competentes. Governo, Estado, Secretaria de Segurança Pública, a polícia, nós precisamos desvendar mais esse atentado contra a advocacia", enfatizou.
Gisela Cardoso também abordou a necessidade de garantir a segurança dos profissionais do sistema de Justiça. "Todos os atores do sistema de justiça são essenciais para a administração da justiça, então assim como o magistrado, assim como o promotor, todos os atores, eles precisam de uma garantia, de uma segurança no exercício da profissão. Então nós vamos buscar meios, buscar soluções para que a gente não tenha a advocacia exposta como está sendo neste momento. Mais um atentado ocorrendo", concluiu.
Pedro Paulo Peixoto da Silva Júnior, do Instituto dos Advogados Mato Grosso, também esteve presente no hospital para prestar solidariedade. "Estamos aqui no hospital para averiguar, mas é preciso que sejam tomadas atitudes imediatas. É preciso atitude mais firme porque isso aqui está parecendo que a gente está numa terra sem lei. É preciso que isso seja apurado de forma imediata", afirmou.
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