O presidente da Associação dos Procuradores Municipais de Mato Grosso (APM-MT), Yann Diego Souza Timotheo de Almeida, denunciou o prefeito de Tapurah (a 433 km de Cuiabá), Carlos Capeletti (União Brasil), por assédio eleitoral contra procurador que apoiou o seu adversário, o prefeito eleito Álvaro Galvan (PL). De acordo com o processo, Capeletti fez a "concessão compulsória" de férias ao servidor. Carlos Capeletti foi condenado em 2022 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao prometer o sorteio de uma picape caso o ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), recebesse o maior número de votos.
A entidade destacou que o prefeito extrapola os limites das suas funções e fere o direito de expressão do procurador municipal.
"(...) afronta os direitos fundamentais de liberdade de expressão, pluralismo político, sufrágio universal e convicção política", especifica trecho da ação.
Ainda conforme o documento encaminhado ao Ministério Público (MP-MT), o procurador havia saído de férias há três meses, estando fora do período obrigatório para novo descanso enquanto cerca 260 trabalhadores estão com o direito vencido. A Associação dos Procuradores requeriu providências imediatas.
"A APM-MT requer providências urgentes em face do assédio eleitoral e violação de princípios constitucionais praticados pelo atual gestor municipal", pontuou.
PICAPE E 8 DE JANEIRO
Nas eleições de 2022, quando Carlos Capeletti aventou o sorteio de uma picape, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) determinou que o conteúdo fosse apagado e o TSE impôs multa de R$ 100 mil.
O prefeito também esteve envolvido nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, incentivando a invasão do Congresso Nacional.
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