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Justiça Terça-feira, 15 de Outubro de 2024, 16:52 - A | A

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Terça-feira, 15 de Outubro de 2024, 16h:52 - A | A

ALEGOU PERSEGUIÇÃO

Durante júri, autor da chacina de Sinop detona advogado "ostentação": "queria mídia"

A declaração foi feita depois que Edgar acusou Maciel Bruno de Andrade Costa, uma das sete vítimas, de ter instalado um programa espião em seu celular, o monitorando constantemente

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

Durante depoimento na sessão de seu julgamento, o autor da chacina de Sinop (500 km de Cuiabá), Edgar Ricardo de Oliveira, detonou o advogado criminalista Marcos Vinícius Borges, conhecido como advogado ostentação, que chegou a patrocinar sua defesa. Edgar alegou que o jurista buscava publicidade quando aceitou defendê-lo.

A declaração foi feita depois que Edgar acusou Maciel Bruno de Andrade Costa, uma das sete vítimas, de ter instalado um programa espião em seu celular, o monitorando constantemente. O suposto aplicativo foi descoberto por um técnico de informática, amigo do réu.

Dada a importância da informação, o assistente de acusação Marcio Silva da Costa, questionou a Edgar o motivo pelo qual ele não havia arrolado o amigo como testemunha da defesa. Foi então que o réu afirmou que não teve ‘advogado’ e que Marcos Vinícius queria ‘mídia’.

Sem citar Marcos Vinícius nominalmente, Edgar afirmou que teve pouco contato com o advogado ostentação, que só teria conversado com ele pouco antes da audiência de instrução e julgamento.

“Eu nunca fui ouvido por ninguém. O primeiro advogado que estava no meu caso veio poucos dias antes da audiência de instrução, e eu não tive acesso a ninguém. Eu não consegui, ninguém me representou em nada. Eu nunca consegui arrolá-la nisso. Desde o início eu nunca consegui falar”, alegou.

Edgar ainda acusou o jurista de estar ‘contra ele’ por ter pedido para que o réu mentisse sobre a dinâmica dos fatos.

“Eu não tive advogado, meu advogado só usou meu nome e a minha imagem, ele foi contra mim praticamente, pediu para eu inventar”, declarou.  

Edgar enfrenta o banco dos réus nesta terça-feira (15). Ele é acusado de ter matado sete pessoas depois de perder um jogo de sinuca em um bar de Sinop, no dia 21 de fevereiro de 2023, feriado de Carnaval. Entre as vítimas, está uma criança de 12 anos.

A sessão de julgamento começou pela manhã e deve se estender até à noite.

OUTRO LADO

Procurado pela reportagem, o advogado não respondeu à solicitação. O espaço segue aberto.

LEIA MAIS: Autor de chacina em Sinop alega conspiração de amigos para roubá-lo

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