O Ministério Público de Mato Grosso ofereceu denúncia contra o vereador Paulo Henrique (MDB) por três crimes: organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa. Ele foi alvo da Operação Pubblicare, deflagrada em setembro, como um desdobramento da Operação Ragnatela, que investiga o envolvimento do Comando Vermelho na promoção de eventos como forma de lavagem de dinheiro da facção.
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Por suposto envolvimento no caso, ‘PH’ chegou a ser preso e ficou cinco dias na cadeia, até ser beneficiado por um habeas corpus.
Paulo Henrique é suspeito de atuar para facilitar a emissão de alvarás e outros documentos para a promoção dos eventos utilizando-se de sua influência na prefeitura. Em contrapartida, recebia, em tese, vantagens ilícitas da facção criminosa, assim como outros agentes públicos.
De acordo com a denúncia do órgão ministerial, o parlamentar era responsável pela coordenação fiscal dos eventos e tinha proximidade e influência com membros do Comando Vermelho.
Além dele, foram denunciados Ronnei Antônio Souza da Silva por corrupção ativa, José Márcio Ambrósio Vieira, por lavagem de dinheiro e organização criminosa, tido como testa de ferro do vereador, José Maria Assunção e Rodrigo Anderson de Arruda Rosa, também por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
Por fim, a denúncia pede a condenação dos envolvidos e restituição dos dados causados à administração pública.
SUMIU DO MAPA
A Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá não conseguiu notificar o vereador. Desde o dia 23 de outubro servidores tentam notificá-lo. O vereador atendeu apenas na primeira tentativa, mas disse que precisava falar com o advogado e pediu que o servidor retornasse em dois dias. Porém, ele nunca mais foi encontrado em casa.
Ele enfrentou processo de cassação na Câmara de Cuiabá depois de sua prisão. Agora, os membros da Comissão de Ética aguardam parecer da Procuradoria da Casa sobre a viabilidade de dar continuidade ao processo ou arquivar os pedidos de cassação contra o parlamentar.
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