O Ministério Público Federal deixou de oferecer denúncia contra a gerente de controladora da Unimed Cuiabá, Maria Gladis dos Santos, que atuou durante a gestão do ex-presidente da cooperativa, Rubens Carlos de Oliveira Júnior, entre 2019 a 2023. Ele é acusado de falsidade ideológica, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa junto de outras cinco pessoas que faziam parte do seu núcleo de confiança.
Todos os seis foram denunciados pelos órgão ministerial pelos crimes citados. O MP optou por não denunciar Maria Gladis por entender que houve coação moral irresistível. Na prática, o Ministério Público considerou que Maria Gladis era incapaz de se opor ao suposto esquema do grupo e promoveu o arquivamento da investigação contra ela.
O esquema de Rubens e demais suspeitos, o ex-CEO, Eroaldo Olivera, a gerente financeira Ana Paula Parizotto, ex-diretora da Unimed Cuiabá, a médica cardiologista Suzana Palma, a ex-controladora interna da cooperativa Tatiana Gracielle Bassan Leite e a advogada Jaqueline Larrea, foi denunciado pela própria cooperativa.
Os seis foram alvos da Operação Bilanz da Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público Federal. Eles são acusados de fraudes fiscais na ordem de R$ 400 milhões por meio de documentos fraudulentos enviados à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
O grupo chegou a ser preso durante a operação, deflagrada na quarta-feira (30) e foi solto em audiência de custódia realizada na noite do mesmo dia.
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