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Justiça Quinta-feira, 10 de Outubro de 2024, 15:29 - A | A

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Quinta-feira, 10 de Outubro de 2024, 15h:29 - A | A

MANTEVE PRISÃO

Ministro nega liberdade a médico que ajudou mãe em duplo assassinato

Bruno Gemilaki é filho da fazendeira Inês Gemilaki que executou a tiros os idosos Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo, em Peixoto de Azevedo

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Antônio Saldanha Pinheiro, rejeitou o pedido de habeas corpus da defesa do médico Bruno Gemilaki. O médico é acusado de participar junto com a mãe, a fazendeira Inês Gemilaki, do duplo assassinato dos idosos Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo, em Peixoto de Azevedo (691 km de Cuiabá), em abril deste ano.

LEIA MAIS: Audiência de mãe, filho médico e cunhado acusados de duplo homicídio é nesta quarta

Os advogados de Bruno alegaram que o médico não é o autor direto do crime, agindo como comparsa. Porém, o ministro do STJ, afirmou que a conduta do réu indica grau de periculosidade. 

"A gravidade concreta da conduta e a periculosidade social do recorrente, extraídas do modus operandi do delito, enfatizando o envolvimento do acusado no duplo homicídio em que duas vítimas foram mortas com disparos de arma de fogo, que também atingiram outras duas pessoas que se encontravam no local e que não falecerem por circunstâncias alheias à vontade dos agentes", justificou o ministro. 

Saldanha Pinheiro também destacou o fato do médico ter fugido com a mãe do local do crime após ela atirar. "A propósito, a fuga do acusado do distrito da culpa é fundamento hábil a justificar a constrição cautelar", emendou. 

"À vista do exposto, conheço parcialmente do recurso ordinário em habeas corpus e, nessa extensão, nego-lhe provimento", asseverou o ministro. 

RELEMBRE O CASO

Inês, Bruno e Eder invadiram a residência de Enerci Afonso Lavall, conhecido como ‘Polaco’, em Peixoto de Azevedo. Inês disparou contra as pessoas que estavam no local, em 21 de abril deste ano. Os idosos Pilson Pereira da Silva, de 80 anos, sogro do alvo dos criminosos, e Rui Luiz Bolgo, de 68 anos, amigo do proprietário, foram mortos durante a ação. Toda a ocorrência foi registrada pela câmera de segurança da residência.

Além deles, o padre José Roberto Domingos, de 45 anos, que estava presente para um almoço, também foi atingido por disparos, mas sobreviveu ao se jogar entre dois sofás do imóvel. Polaco, o verdadeiro alvo, também escapou ileso, sendo apenas atingido por estilhaços.

O crime foi motivado por uma disputa judicial envolvendo a casa onde as execuções ocorreram. Inês havia alugado o imóvel de Polaco, mas, ao desocupar o local, teria deixado R$ 59 mil em dívidas. 

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