Ministro OG Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), manteve a prisão do médico Bruno Gemilaki Dal Poz, envolvido num duplo assassinato em Peixoto de Azevedo (673 km de Cuiabá). Bruno participou do crime ao lado da mãe, Inês Gemilaki, em abril deste ano. Motivação seriam conflitos relativos ao aluguel de um imóvel. Decisão foi publicada nesta segunda-feira (8).
No âmbito do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Bruno Gemilaki teve habeas corpus negado no fim do mês passado. Defesa alegava precariedade dos estabelecimentos prisionais para oferecer assistência médica psiquiátrica a Bruno.
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Além de depressão e ideação suicidas, os advogados citaram que Bruno sofre de dependência química de um indutor do sono, o zolpidem.
Argumentos, porém, foram insuficientes para convencer os desembargadores da Quarta Câmara Criminal.
Contra a decisão colegiada, defesa interpôs recurso especial alegando que não estão presentes os requisitos autorizadores da prisão preventiva. Ministro OG Fernandes, por sua vez, não vislumbrou o constrangimento ilegal aventado para justificar a concessão de liminar.
"Ante o exposto, indefiro o pedido de liminar", despachou.
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