A juíza Raissa da Silva Santos Amaral, da 4ª Vara Criminal de Cáceres (220 km de Cuiabá), manteve a prisão preventiva de quatro homens acusados de envolvimento em uma série de crimes, incluindo sequestro e cárcere privado, tráfico de drogas e ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Os réus são Alexsander Galeano Souza Leite, Deusimácio Jonas da Silva, Marcos Aurélio dos Santos da Silva Filho e Marcos Vinícius Mendes Limpias.
De acordo com a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Yasmin Alcântara de Oliveira e Renata Rodrigues Lima, que foram sequestradas em sua residência no dia 14 de junho de 2024, por Marcos Aurélio e Marcos Vinícius. Durante o sequestro, os suspeitos mantiveram as vítimas sob vigilância e realizaram ligações de vídeo com membros do "PCC", supostamente obtendo autorização para matar as vítimas.
A polícia chegou ao local e prendeu os suspeitos, enquanto outros dois envolvidos, Alexsander e Deusimácio, fugiram, mas foram capturados em seguida. Durante a fuga, Alexsander foi encontrado com maconha e materiais relacionados ao tráfico em sua residência, além de mensagens e imagens vinculadas ao crime organizado.
Durante a instrução processual, a defesa de Deusimácio e Marcos Aurélio pediu a rejeição da denúncia com base em argumentos de nulidade das provas e inépcia da acusação, o que foi negado pela juíza. Ela destacou que a denúncia atendeu aos requisitos legais e que as evidências apresentadas, incluindo informações obtidas a partir de denúncias anônimas, são válidas, pois garantem o sigilo da fonte.
Amaral reforçou a necessidade de manutenção da prisão preventiva dos acusados, considerando o risco de reiteração criminosa, o envolvimento em facções criminosas e o histórico de condenações anteriores.
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