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Justiça Quarta-feira, 05 de Março de 2025, 15:06 - A | A

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Quarta-feira, 05 de Março de 2025, 15h:06 - A | A

SEM LICENÇA AMBIENTAL

Justiça determina fim de lixão irregular em município de MT

Inspeções apontaram falhas graves, como queima de resíduos e descarte irregular de chorume

DA REDAÇÃO

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) moveu uma Ação Civil Pública contra a Prefeitura de Gaúcha do Norte (580 km de Cuiabá) por conta de irregularidades no manejo de resíduos sólidos.

Segundo o MPMT, o município mantém um contrato com a empresa Portal do Araguaia Resíduos para o tratamento de lixo, mas está descumprindo as obrigações contratuais, principalmente no que diz respeito à quantidade de resíduos destinada ao aterro sanitário, comprometendo a gestão adequada do lixo.

Além do descumprimento contratual, o município deposita resíduos sólidos no lixão municipal, que funciona de maneira irregular, sem licença ambiental.

Inspeções realizadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA-MT) e pelo Ministério Público constataram falhas graves, como a ausência de controle ambiental, queima de resíduos e a falta de tratamento adequado do chorume, substância tóxica gerada pelos resíduos.

Diante das irregularidades, a promotoria de Paranatinga (384 km de Cuiabá) solicitou medidas urgentes, como a abstenção de depositar resíduos sólidos a céu aberto ou sem o devido licenciamento ambiental, a remoção, no lixão, de todo o lixo e entulho ali depositados e a apresentação, no prazo máximo de 90 dias, do plano de encerramento do lixão, assegurando a cessação completa das atividades, sob pena de multa diária, os quais foram acatados pela Justiça.

A 1ª Vara da Comarca de Paranatinga reconheceu a gravidade da situação, ressaltando os riscos iminentes à saúde pública e ao meio ambiente. Caso a Prefeitura de Gaúcha do Norte não cumpra as determinações, estará sujeita a multas diárias.

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