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Justiça Quarta-feira, 25 de Setembro de 2024, 17:45 - A | A

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Quarta-feira, 25 de Setembro de 2024, 17h:45 - A | A

TRIBUNAL DO CRIME

Juíza nega liberdade a acusados de torturarem e executarem jovem a mando do CV

Felippe e seu amigo Gabriel sofreram os “salves” devido a uma acusação de estupro

ANDRÉ ALVES
Redação

A juíza Anna Paula Gomes de Freitas, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, manteve a prisão preventiva de Nathan Ailton Nascimento Guia e Rafael Galdino Mourato de Araújo, ambos acusados pela tortura e assassinato de Felippe Fernandes Rodrigues de homicídio e tortura de Gabriel Oliveira de Almeida. O crime, ocorrido em 2021 no Cinturão Verde em Cuiabá, teria sido a mando do Comando Vermelho. A decisão é desta segunda-feira (23).

De acordo com a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), corpo de Felippe Fernandes Rodrigues da Silva foi encontrado com marcas de espancamento e disparos de arma de fogo. Ele e seu amigo Gabriel Oliveira de Almeida foram sequestrados e submetidos a um “julgamento” sumário realizado pela facção criminosa, após serem acusados de um suposto estupro.

Antes de ser morto, Felippe foi brutalmente agredido, enquanto Gabriel foi torturado fisicamente e mentalmente como forma de punição pela suposta participação no crime. Os denunciados Nathan Ailton Nascimento Guia, conhecido como "Coelho", Rafael Galdino Mourato de Araújo, chamado de "Papai" ou "Torresmo", além de outros comparsas, foram apontados como organizadores da execução.

“Em Juízo, a referida testemunha/vítima Gabriel Oliveira de Almeida ratificou, em parte, seu depoimento que prestou à Autoridade Policial, reafirmando foram acusados de estupro por uma adolescente; que por conta disso, foram pegos e sofreram um “salve”. Ao ser indagado, disse que não sabe quem “deu o salve” e nem mesmo quantas pessoas eram, uma vez que ficou com a cabeça abaixada, pois, não podia olhar para os rostos deles”, destacou a juíza

Em sua decisão, a juíza destacou a gravidade das acusações e a alta periculosidade dos acusados, considerando a gravidade concreta dos delitos. Ela ressaltou que a manutenção da prisão preventiva é essencial para garantir a ordem pública, uma vez que os réus são considerados supostos líderes da organização criminosa.

A juíza também negou o direito de recorrer em liberdade para Nathan Ailton e Rafael Galdino, afirmando que as circunstâncias que justificaram a prisão preventiva permanecem inalteradas.

“Mantenho a decretação da prisão preventiva de Nathan Ailton Nascimento Guia e Rafael Galdino Mourato de Araújo (foragido), por persistirem os pressupostos fáticos que embasaram originariamente o decreto cautelar, recomendando-se a manutenção da decisão anteriormente prolatada”, finalizou.

Por outro lado, os réus Bruno Roberto da Silva Martins e Jorge Fernando Rodrigues de Lima, que também enfrentam acusações no mesmo processo, conseguiram o direito de recorrer em liberdade.

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