Estudantes de universidades de Cuiabá e Várzea Grande foram surpreendidos pelo fechamento da empresa Imagem Serviços de Eventos LTDA às vésperas da festa de formatura, uma marcada para este sábado (1º) e outra para o dia 8. A empresa notificou de forma extrajudicial as comissões de formatura nesta sexta-feira (31) e uma nota de esclarecimento aos colaboradores da empresa.
Entre os mais prejudicados estão os formandos do curso de Medicina, sendo duas turmas da Univag, quatro da Unic, e uma da UFMT. Essas festas se destacam pelas várias ações formais, que culminam com celebrações orçadas na casa de R$ 1 milhão e que devido ao fechamento da empresa não vão acontecer na data combinada, nos próximos sábados.
Na notificação aos estudantes a empresa informa que necessitou protocolar pedido de recuperação judicial de n.º 1004124-29.2025.8.11.0041, perante a Vara Especializada de Recuperação Judicial da Comarca de Cuiabá.
“Assim, a empresa manifesta formalmente sua intenção de reagendar os eventos ainda não realizados, considerando a inviabilidade de sua realização no momento. Caso a turma opte pela rescisão do contrato, a IMAGEM EVENTOS se compromete à devolução dos valores pagos, conforme os critérios e condições que serão estabelecidos no processo de recuperação judicial”, diz trecho.
Conforme mensagens as quais o HiperNotícias teve acesso, os estudantes inicialmente não acreditaram no que estava ocorrendo (veja abaixo), mas já estariam buscando auxílio jurídico. Inclusive fazendo Boletim de Ocorrência devido à quebra de contrato, e as incontáveis perdas envolvidas.
reprodução
Uma das mensagens contou que os proprietários da empresa pediram para os funcionários que fossem embora mais cedo na quinta-feira (30) após a energia elétrica do prédio da empresa ser desligada. Depois disso, ao chegarem para trabalhar nesta sexta-feira, a empresa estava trancada, e os proprietários com o celular desligado. Informações dão conta que eles teriam embarcado para os Estados Unidos durante a madrugada.
Na nota enviada aos colaboradores, é descrito que as dificuldades financeiras eram de conhecimento geral. Destacando que a decisão não foi tomada de forma impulsiva e irresponsável, “mas sim após esgotarem todas as alternativas possíveis para manter a empresa em funcionamento”.
Os empresários ainda assinalam como prova de boa-fé, respeito e consideração por cada um, a realização do pagamento integral dos salários de todos os funcionários. Se comprometem ainda a, no prazo máximo de 10 dias, entrar em contato para tratar sobre os direitos trabalhistas, afirmando que não serão desrespeitados ou negligenciados.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.
