O Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (CRM-MT) exigiu a cassação do vereador Marcrean Santos, que virou centro de uma polêmica depois de forçar sua entrada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). Na Câmara Municipal, pedido de cassação do líder do governo já foi assinado por dois vereadores, Luiz Fernando (União Brasil) e Rogério Varanda (PSDB).
No âmbito do CRM, a instituição se manifestou repudiando o ato do parlamentar que interferiu na prática médica e, de acordo com o Conselho, colocou em risco a vida dos pacientes internados.
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"Tal ato constitui um grave caso de improbidade administrativa e uma clara violação da Lei de Abuso de Autoridade. A atitude do vereador, ao desrespeitar o ambiente hospitalar e a autonomia dos profissionais de saúde, não apenas compromete a integridade e segurança dos pacientes, mas também demonstra um flagrante abuso de poder e ausência de decoro", disparou a instituição em nota.
No texto, o CRM exigiu a apuração imediata e rigorosa dos fatos, bem como a cassação do vereador sob a alegação de que a atitude foi completamente incompatível com o cargo que excerce no Legislativo municipal. "O CRM-MT enfatiza que ações como essa comprometem gravemente a qualidade do atendimento médico e a confiança da população nos serviços de saúde pública", emendou a entidade.
LEIA NA ÍNTEGRA
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (CRM-MT) vem a público manifestar seu veemente repúdio à conduta inadmissível do vereador Marcrean dos Santos que invadiu a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), interferindo na prática médica e colocando em risco a vida dos pacientes internados.
Tal ato constitui um grave caso de improbidade administrativa e uma clara violação da Lei de Abuso de Autoridade. A atitude do vereador, ao desrespeitar o ambiente hospitalar e a autonomia dos profissionais de saúde, não apenas compromete a integridade e segurança dos pacientes, mas também demonstra um flagrante abuso de poder e ausência de decoro.
Diante dessa conduta inaceitável, o CRM-MT exige a imediata apuração rigorosa dos fatos e a cassação do referido vereador. É imperativo que sua postura seja investigada do ponto de vista do decoro parlamentar, pois há evidências claras de abuso de autoridade, o que é absolutamente incompatível com o cargo que ocupa.
A invasão do vereador na UTI e sua interferência direta na conduta médica representam um risco sério e real à vida dos pacientes, que necessitam de um ambiente de tratamento seguro e protegido. O CRM-MT enfatiza que ações como essa comprometem gravemente a qualidade do atendimento médico e a confiança da população nos serviços de saúde pública.
O CRM-MT solicitará providências urgentes aos órgãos competentes para que sejam tomadas as medidas cabíveis, assegurando que episódios semelhantes não se repitam e que os profissionais de saúde possam exercer suas funções em um ambiente de respeito e segurança.
Reafirmamos nosso compromisso inabalável com a defesa da boa prática médica e a proteção da saúde e bem-estar da população de Mato Grosso.
Cuiabá, 18 de junho de 2024.
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