O delegado titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Azem, confirmou que o porta-malas da viatura onde um corpo foi encontrado estava destrancado. Além disso, ele adiantou que o corpo, a princípio, não possuía sinais de violência. O cadáver do homem, de aproximadamente 35 anos, foi localizado nesta segunda-feira (6) no carro que fica estacionado de forma fixa na Praça Alencastro, em frente à Prefeitura de Cuiabá.
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“Nós não descartamos nenhuma linha de investigação. Tudo vai ser apurado com a ajuda das imagens das câmeras de segurança e também com a questão de deslocamento da própria viatura em si para apurar como houve a entrada, se foi voluntária ou não, da vítima”, informou Azem, em coletiva de imprensa nesta segunda.
Conforme o delegado, as informações ainda são preliminares e não é possível determinar a causa da morte devido ao estado de decomposição do cadáver. Inicialmente, as autoridades não identificaram nenhum sinal de que o homem tenha sido assassinado, por exemplo. Azem estima que a vítima tenha entrado ou sido colocada na viatura entre sexta-feira (3) e domingo (5).
“Inicialmente não encontramos lesões, mas é até difícil falar por conta do estágio avançado que se encontrava o corpo. Nós temos que considerar a questão do calor excessivo dentro de um porta-malas”, disse.
O delegado explicou que a viatura estava trancada. Contudo, o porta-malas estava aberto.
“Foi constatado inicialmente, pela equipe da DHPP, que o carro estava trancado, mas o porta-malas estava aberto, destrancado. Então, há a possibilidade da vítima ter adentrado ali a viatura, mas nós não descartamos nenhuma linha de investigação”, afirmou.
As equipes de investigação já estão em busca de câmeras de monitoramento da região para entender a dinâmica do caso. Além disso, policiais militares que estavam em serviço no último final de semana, serão ouvidos.
“Já estamos colhendo imagens de câmera de segurança para apuração dos fatos e todas as outras demais informações, testemunhas, colheitas de provas técnicas já estão sendo feitas pela DHPP. Os miliares serão ouvidos, até por conta das investigações. Há essa necessidade de serem ouvidos para esclarecimento dos fatos”, finalizou.
O caso é apurado pela Polícia Civil. A Polícia Militar já instaurou procedimento administrativo para elucidar o caso.
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