Polícia Federal investiga quatro ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) num esquema de venda de sentenças revelado a partir da extração de dados do celular de Roberto Zampieri, advogado assassinado em Cuiabá em dezembro de 2023. Informações foram reveladas pela revista Veja nesta quinta-feira (3). No âmbito estadual, dois desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso foram afastados suspeitos de comercializar as decisões.
De acordo com a Veja, além dos desembargadores João Ferreira Filho e Sebastião de Moraes, foram encontradas no celular de Zampieri 'provas cabais' de venda de sentenças nos gabinetes dos ministros Isabel Gallotti, Og Fernandes, Nancy Andrighi e Moura Ribeiro. As descobertas foram repassadas à Polícia Federal e à presidência do STJ que investigam o caso em sigilo. Conforme a Veja, ainda não há confirmação de que os ministros tinham conhecimento da corrupção.
No esquema, segundo a reportagem, servidores dos gabinetes dos magistrados encaminhavam as minutas - rascunhos das decisões - para advogados e lobistas. Com o material em mãos, os intermediários faziam a oferta às partes interessadas e, caso houvesse o pagamento de propina, as decisões se concretizavam.
Ainda conforme a Veja, as conversas interceptadas no telefone de Zampieri confirmam a existência do esquema há pelo menos quatro anos. Em um dos diálogos, um dos lobistas encaminhou uma minuta ao advogado assassinato. Dias depois, ambos comemoraram a publicação da decisão. "Até a vírgula é igual", dizia a mensagem. Na sequência, o mesmo lobista enviou áudio ameaçador cobrando a propina acordada com Zampieri.
Leia a reportagem na íntegra.
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José Oliveira 04/10/2024
Como sempre isso nao vai dar em nada...no maximo esses desembargadores serao premiados com a aposentadoria compulsória
1 comentários