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Justiça Segunda-feira, 04 de Novembro de 2024, 15:13 - A | A

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Segunda-feira, 04 de Novembro de 2024, 15h:13 - A | A

MP AVALIA NOVO DEPOIMENTO

Assassino de Zampieri revela ter sofrido ameaças de morte antes de audiência

O atirador alega que as ameaças estariam partido de Aníbal, através de um intermediário

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

Em carta escrita de próprio punho, Antônio Gomes da Silva, réu pelo homicídio do advogado Roberto Zampieri, alegou que sofreu ameaças antes de ser inquirido durante audiência de instrução e julgamento sobre o caso, realizada no dia 22 de julho deste ano. O documento foi redigido para o advogado do suspeito meses depois do fato, no dia 27 de setembro e veio à tona nesta semana.

Antônio é apontado como o executor de Zampieri. Crime cometido em frente ao escritório do jurista, no bairro Bosque da Saúde, região nobre de Cuiabá, em 5 de dezembro de 2023. Além dele, também são réus: o produtor rural Aníbal Laurindo que é apontado como mandante, o coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, tido como financiador do crime e Hedilerson Fialho Martins Barbosa, indicado como intermediador e proprietário da arma que tirou a vida do advogado. A motivação do crime seria uma disputa de terra em Paranatinga.

De acordo com relato de Antônio, por temer por sua vida e de familiares, ele deixou de revelar fatos importantes na audiência e afirmou que só iria revelar o verdadeiro mandante quando fosse submetido ao Tribunal do Júri pelo homicídio. O atirador alega que as ameaças estariam partindo de Aníbal, através de um intermediário.

“O requerimento veio instruído com o que seria uma carta de próprio punho de ANTÔNIO GOMES DA SILVA, datada de 27 de setembro de 2024, em que ele relata ter sofrido ameaças antes de sua inquirição em Juízo nos autos da ação penal mencionada, imputando esta ação a uma pessoa de nome que trabalha pro ANIBAL”, traz trecho do documento.

Devido à revelação, o Ministério Público cogita inquirir novamente Antônio Gomes da Silva. O caso foi encaminhado ao Procurador-Geral da República no dia 29 de outubro para providências cabíveis.

VENDA DE SENTENÇAS

O assassinato de Zampieri culminou na descoberta de um esquema de venda de sentenças que chegou até o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na Corte, dois assessores foram afastados por causa da investigação. Uma que estava lotada no gabinete do ministro Moura Ribeiro e outro com que trabalhou com as ministras ministras Isabel Gallotti e Nancy Andrighi.

Em Mato Grosso, os desembargadores Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho foram afastados do cargo por suposto envolvimento na ilicitude, assim como o juiz Ivan Lúcio, que atuava na comarca de Vila Rica (1.266 km de Cuiabá).

LEIA MAIS: Caso Zampieri expõe ligações entre disputas do agro e esquemas em MT, MS e BA

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