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Quinta-feira, 23 de Janeiro de 2025, 10h:27 - A | A

DESTAQUE NEGATIVO

Ranking coloca Mato Grosso em terceiro lugar no número de mortes de pessoas LGBT+

O estado fica atrás apenas de São Paulo e Bahia, com 53 e 31 casos, sendo a maioria deles por mortes violentas

MARICELLE LIMA
DA REDAÇÃO

Em 2024, Mato Grosso registrou 24 mortes violentas de pessoas LGBT+ ou movidas por LGBTfobia, o que representa aumento de mais de 380% em relação a 2023, quando houver cinco ocorrências. Os dados fazem parte do relatório anual da Organização Grupo Gay da Bahia (GGB), a mais antiga da América Latina. 

De acordo com o levantamento, o estado fica atrás apenas de São Paulo e Bahia, com 53 e 31 casos, sendo a maioria deles por mortes violentas como homicídio, latrocínio, suicídio e outras causas.    

O documento mostra como esse tipo de violência se manifesta em diferentes formas e contextos. No Brasil, o registro de 291 mortes violentas de pessoas LGBT+, o aumento foi de 8% em relação a 2023.

Exemplo da morte da influencer Thayla Santos de Souza, de 24 anos, (na foto) encontrada morta em uma rua do Zero KM, em Várzea Grande, após ser dada como desaparecida por três dias.  Testemunhas afirmaram que a última pessoa com quem Thayla teve contato foi um cliente.

Outro caso é o do jovem Edson Diego dos Santos, de 18 anos. Ele foi encontrado quatro dias após desaparecer na cidade de Nova Olímpia (215 km de Cuiabá). Na época, quatro pessoas foram presas acusadas de torturarem e matarem Edson. Investigações apontaram que o crime foi motivado pela vítima ser homossexual.

A morte da atriz trans e suplente de vereadora Santrosa, de 27 anos, ganhou repercussão nacional. Ela foi encontrada decapitada em uma área de mata na cidade de Sinop (481 km de Cuiabá).

A pesquisa baseia-se em informações coletadas na mídia, em sites de pesquisa na internet e em correspondências enviadas à ONG. A organização alerta para o fato de que os resultados podem estar subnotificados, dada a falta de estatísticas oficiais sobre crimes de ódio contra a população LGBT+ em território nacional.    

“Apesar desse esforço titânico, misturando paciência beneditina e faro de Sherlock Holmes, muitas matérias jornalísticas e registros policiais omitem informações cruciais sobre a orientação sexual ou identidade de gênero das vítimas, cor e detalhes sobre o modus operandi dos assassinos. ”, aponta o relatório. 

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