Familiares do pequeno Vicente Camargo, de cinco meses de vida, que morreu nesta quarta-feira (17), dentro de um berçário de Várzea Grande, pedem por justiça e que os donos da unidade sejam punidos pelo crime. Laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a morte ocorreu em decorrência de uma pancada na cabeça. A defesa da creche disse que irá se manifestar somente depois do chamamento oficial da polícia.
"É uma revolta e indignação muito grande. Eles não têm estrutura, nem uma câmera para filmar o que aconteceu. Disseram para nós que ele mamou e a criança engasgou. Mas, já constataram que derrubaram, deu traumatismo craniano. Mataram a criança", disse Guilherme Aparecido, tio de Vicente, em entrevista à TV Centro América, nesta quinta-feira (18).
Conforme reportado pelo HNT, de acordo com o relato da creche, o bebê estava no berçário e foi alimentado pelos cuidadores, que colocaram o menino para dormir no berço. Momentos depois, eles foram ver como Vicente estava, mas disseram que ele já estava roxo. Os cuidadores tentaram reanimá-lo, mas não conseguiram. Em seguida, levaram o bebê para o Hospital Santa Rita, em Várzea Grande, mas ele já estava morto quando deu entrada na unidade.
Já o atestado de óbito emitido pelo IML contraria a versão apresentada pelos cuidadores, afirmando que a morte de Vicente foi causada por traumatismo craniano produzido por instrumento contundente.
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"É um ser indefeso que não sabe o que se passou por negligência desse ambiente chamado creche. Deve ser fechado [o local]. Aqui é uma família indignada. A mãe está desolada porque ela deixou um bebê saudável, forte, alegre", relatou Joadina Maria Camargo, tia da mãe de Vicente.
OUTRO LADO
A reportagem entrou em contato com a defesa do berçario e foi informada pelo advogado Rafael Andrade, que irá se manifestar somente depois do chamamento da polícia. Contudo, os donos, funcionários do berçário e próprio advogado, já estiveram na Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) prestaram as primeiras explicações e deixaram os contatos.
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